Rogério Marinho não deve receber votos da bancada cearense no Senado

O candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é o que mais deve performar entre os integrantes da bancada cearense. Já o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) possui candidatura própria.

Às vésperas da eleição que escolherá o novo presidente do Senado, a disputa para o cargo está acirrada entre dois principais candidatos. O candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é o que mais performa entre os parlamentares e deve receber, por unanimidade, o apoio dos três senadores do Ceará.

A perspectiva, no entanto, não favorece o senador Rogério Marinho (PL-RN), que não tem previsão de ser apoiado pelo grupo de cearenses. O senador Camilo Santana (PT-CE), em nome do partido, deve formalizar apoio a Pacheco. A suplente do petista, Augusta Brito (PT-CE), que deve assumir o cargo do ex-governador e agora Ministro da Educação, confirmou a posição. 

"Vamos apoiar Rodrigo Pacheco, inclusive teremos almoço agora da bancada do PT para formalizar esse apoio, até porque o outro nome não tem nada a ver, é outro projeto político. Essas construções acontecem nos últimos dias, mas os finalmentes, de quem vai ocupar os espaços, vão até as últimas horas. A conversa mais avançada foi sobre a 1ª secretaria ficar com o PT", disse. 

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No senado, o PT negocia a formação de um bloco com PSD e PSB para conseguir fazer frente aos outros partidos e escolher comissões de acordo com a regra da proporcionalidade. A equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já convocou senadores aliados para conversar e garantir a vitória do atual presidente do Senado. 

O PDT, partido do senador Cid Gomes, oficializou seu apoio à campanha de Pacheco. Em janeiro, o atual presidente do Senado se reuniu com o ministro da Previdência e presidente licenciado da legenda, Carlos Lupi, em Brasília. Também participaram do encontro os senadores pedetistas Weverton Rocha (MA) e Leila Barros (DF), e o deputado federal Márcio Honaiser (PDT-MA).

Já o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) possui candidatura própria. Mais próximo à ala bolsonarista, o parlamentar atua para desidratar a candidatura de Pacheco. O parlamentar vem sendo procurado por Marinho para um apoio à sua candidatura ainda no primeiro turno da votação. O cearense, no entanto, defende até então que não abrirá mão de sua candidatura à presidência do Senado. 

As eleições são secretas na Câmara e no Senado, o que abre margem para traições. Mas as regras variam de acordo com as Casas. A eleição é feita por meio de cédulas de papel, inseridas em urna. A sessão da eleição só pode ser aberta com a presença de ao menos 14 senadores.

 

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