Sobe para 1,5 mil número de terroristas detidos em Brasília por atos contra a democracia

Segundo o ministro, os terroristas terão que pagar pelos danos causados

O ministro Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino, atualizou na tarde desta segunda-feira, 9, o número de pessoas presas ou detidas após atos terroristas em Brasília ontem. Em coletiva, o titular detalhou que 208 foram presos ainda na noite do domingo e outras 1200 estão detidas sendo ouvidas pela Polícia. A grande maioria estava no acampamento em frente ao Quartel General do Exército. 

Dino afirmou que, inicialmente, eles estão detidos em flagrante conforme determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá ao Judiciário dar a resposta final quanto ao que ocorrerá com eles. Alguns serão submetidos à audiência de custódia, outros poderem receber liberdade provisória. Eles estão sob guarda da Polícia Federal", ressaltou. 

Cerca de 50 equipes de agentes estão colhendo depoimentos e identificando os bolsonaristas. Segundo o ministro, a Polícia Federal elabora laudos periciais no prédios públicos. A intenção é que terroristas terão que pagar pelo prejuízo ao patrimônio publico após invasão.

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"Além da perícia servir para a configuração dos crimes, servirá para aparelhar as ações de indenizações que a AGU deve promover para reparar os danos nos edifícios sedes dos Poderes", disse Dino. Entre os delitos que eles poderão ser autuados estão: crime de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, danos contra o patrimônio público, associação criminosa, lesão corporal especialmente contra jornalistas.  

Cerca de 13 mil e-mails já foram enviadas ao endereço eletrônico que o ministério criou para receber denunciar. Dino espera também que a Polícia Federal consiga identificar os financiadores dos atos de terrorismo. 

  

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