Izolda critica MEC com Bolsonaro: "Viam professores como doutrinadores do comunismo"

Futura secretária-executiva do Ministério da Educação, a governadora afirma que atual governo elegeu professores como alvo e "não conhece a realidade" da área

Confirmada para assumir como secretária-executiva do Ministério da Educação no governo Lula (PT), a governadora Izolda Cela (sem partido) fez nesta quinta-feira, 29, uma série de críticas à postura adotada pelo governo Jair Bolsonaro (PL) na pasta. “A educação foi eleita como uma das áreas de ataque”, destacou a governadora.

“Resolveram achar que os professores são doutrinadores do comunismo, por exemplo. Algo completamente… é um desconhecimento completo da realidade nas nossas escolas. Eles não elegem prioridade, eles não falam sobre as grandes necessidades da população, sobre o dever que uma administração pública tem de se comprometer com isso”, diz.

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“Era o mundo se acabando, uma pandemia gerando repercussões muito grandes nas escolas, suspensão das aulas, e eles achando que não era nem com eles, como se eles não tivessem nada a ver com aquilo. E empenhados em homeschooling, com as crianças serem educadas em casa. Eu pensava ‘meu Deus do céu, eles não conhecem o Brasil', a impressão que dava era só essa”.

Sobre o trabalho que será desenvolvido a partir do ano que vem, a governadora destacou a necessidade de uma “recomposição” total na pasta, com base em cronogramas e na “realidade” da educação. Neste sentido, ela destaca principalmente o perfil “agregador” do ministro escolhido por Lula, o senador eleito Camilo Santana (PT).

“O Camilo é agregador, de chamar as pessoas, de ouvir, então com certeza ele terá agendas importantes (...) vamos lidar com a realidade, penso que são desafios muito importantes relacionados ao equilíbrio fiscal, que vão exigir compreensão e sacrifício”.

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