Quem é Izolda Cela, futura secretária-executiva do MEC
A vice-governadora do Ceará deve assumir a gestão no início de abril, período no qual Camilo precisaria se desincompatibilizar da função para concorrer a uma vaga no Senado
16:09 | Dez. 27, 2022
A governadora do Ceará, Izolda Cela (PDT), primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora e o de chefe do Executivo estadual, foi indicada na tarde desta terça-feira, 27, para assumir como secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC), atuando ao lado do titular da pasta, Camilo Santana (PT). O formato repete a dobradinha feita no Palácio da Abolição.
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho é professora e psicóloga e destaca-se pela atuação próxima à área da Educação. Na área acadêmica, é mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) e graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) com especialização em Gestão Pública pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).
Na vida pública, fez parte da Secretaria da Educação de Sobral, onde atuou como secretária adjunta de Educação (2001-2003) e secretária de Educação (2004-2006). Sua atuação a levou a ocupar a Secretaria Estadual de Educação do Ceará entre 2007 e 2014, no governo Cid Gomes, posto que lhe possibilitou projeção e a levou a ser escolhida como vice-governadora de Camilo.
Izolda assumiu o posto na primeira gestão do governador Camilo (2015-2018) e continuou durante o segundo mandato (2019-2022). Como vice-governadora, exerceu a coordenação do Pacto por um Ceará Pacífico (prevenção da violência) e o acompanhamento de políticas sociais desenvolvidas pelo governo.
Em 2015, a gestora tornou-se a primeira mulher a assumir o governo do Ceará. Foi de forma interina durante viagem de Camilo aos Estados Unidos. Em 2022, ela assumiu novamente a função após o então governador se candidatar ao Senado Federal.
Izolda chegou a ser uma das pré-candidaturas do PDT à sucessão junto com outros três nomes. No entanto, o processo eleitoral foi marcado por diversas polêmicas, principalmente após o PDT escolher o nome do ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) como candidato oficial do partido. Como o fim da aliança entre PT-PDT no Ceará, a governadora decidiu se desfiliar do partido.