Cúpula da PF corre para ocupar cargos no Exterior ainda sob ajuda de Bolsonaro
As indicações, por em alguns casos depender de autorização do presidente da República, acontecem de forma acelerada para evitar que o próximo governante vete as nomeaçõesA derrota de Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial tem antecipado uma transição dentro do comando da Polícia Federal. A cúpula da corporação tem definindo o destino dos dirigentes após o fim do atual governo. Os membros devem ocupar cargos no Exterior e já estão com indicações tramitando internamente.
Alguns processos de indicação são mais simples, bastando a decisão interna do órgão, porque o acordo se dá com a polícia do país de destino. Em outras situações, como se trata de um agregado à estrutura diplomática, é necessário a autorização da cúpula do governo, como Ministério da Justiça e Presidência da República. As informações são da Folha de S.Paulo.
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Algumas das indicações são para cargos que só vão vagar no semestre que vem ou no final de 2023. Fazem parte das articulação assessores do ministro da Justiça, Anderson Torres, da Justiça, e o diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, que deve ir para a Espanha.
O delegado Caio Rodrigo Pellim, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado, deve atuar no Departamento contra o Crime Organizado Transnacional da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, nos Estados Unidos.
A chefe de gabinete do diretor-geral da PF, a delegada Maria Amanda Mendina de Souza, teve designação publicada no Diário Oficial da União para trabalhar de oficial de ligação junto à Europol em Haia, na Holanda, pelo prazo de dois anos. Outro caso é o da delegada Mariana Paranhos Calderon, da Diretoria de Gestão de Pessoal, e o delegado Alessandro Moretti, da Diretoria de Inteligência Policial. Ambos devem ser os escolhidos para as representações brasileiras no Uruguai e na França, respectivamente.
As indicações, por em alguns casos depender de autorização do presidente da República, acontecem de forma acelerada para evitar que o próximo governante vete as nomeações.