Wagner garante apoio do PTB e amplia arco de alianças para disputa ao Governo

Firmaram compromisso com o pré-candidato Avante, Pros, Podemos e PTB, além do União Brasil, legenda do parlamentar, que concorre ao Abolição pela primeira vez

Deputado federal licenciado, Capitão Wagner (União Brasil) garantiu nesta segunda-feira (4) o apoio do PTB a sua pré-candidatura ao Governo do Estado. Até agora, o postulante soma cinco partidos no seu arco de aliança.

Firmaram compromisso com o pré-candidato Avante, Pros, Podemos e PTB, além do União Brasil, legenda do parlamentar, que concorre ao Abolição pela primeira vez.

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Wagner ainda mantém tratativas com o MDB do ex-senador Eunício Oliveira e o PL do prefeito Acilon Gonçalves. Na última sexta-feira, 1º/7, esteve com o emedebista para discutir o cenário eleitoral cearense e a possibilidade de ter o seu apoio para enfrentar a chapa encabeçada pelo PDT.

Paralelamente, Wagner negocia com os governistas PSD, do ex-vice-governador Domingos Filho, e o PP, do deputado estadual Zezinho Albuquerque, cujo filho, o deputado federal AJ Albuquerque, comanda a sigla no estado.

O anúncio da aliança com o PTB foi feito em cerimônia com a presença do presidente nacional da agremiação, Kassyo Ramos, e do dirigente estadual, Euler Barbosa.

“O PTB já decidiu que irá acompanhar o Capitão Wagner, do União Brasil. Essa missão vai ser árdua, mas vai ser uma missão vitoriosa”, afirmou Ramos em vídeo compartilhado por Wagner via assessoria de imprensa.

Antes do PTB, o deputado havia obtido apoio do Pros, pelo qual concorreu à Prefeitura de Fortaleza, em 2020. Dos quatro partidos com os quais ainda conversa, Wagner espera ter aliança de ao menos dois, segundo disse em entrevista recente ao O POVO.

Até a janela partidária, em março, o PTB tinha um deputado na Assembleia Legislativa, Delegado Cavalcante, que mudou de partido, ingressando no PL e acompanhando o destino de parlamentares bolsonaristas no Ceará.

De olho na disputa de 2022, Wagner tenta assegurar um raio de legendas mais robusto do que o de outros pleitos, nos quais esteve mais isolado na briga contra as forças do Abolição.

À frente do União Brasil, o deputado entra na pré-campanha costurando acertos com aliados, mas reservando as duas principais vagas na chapa – a vice e a de candidato ao Senado –, que seguem indefinidas.

Ainda de acordo com o parlamentar, a convenção do União Brasil só deve acontecer mesmo no último dia permitido pelo calendário eleitoral, ou seja, em 5 de agosto.

Enquanto PT e PDT discutem a relação, num ambiente de tensões e polarização entre alas que defendem a candidatura de Izolda Cela (PDT) e Roberto Cláudio (PDT), o principal nome da oposição tenta tirar proveito dessa divisão, fortalecendo-se para a corrida eleitoral.

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