CPI do MEC consegue duas assinaturas, mas perde uma e segue sem número

A investigação visa apurar o envolvimento do ex-ministro Milton Ribeiro e dois pastores evangélicos no repasse de propina em troca de agendas no MEC e liberação de recursos da educação

Atualizada às 22 horas

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de irregularidades no Ministério da Educação (MEC) conseguiu as duas assinaturas de que precisaria para ser instalada no Senado, mas perdeu uma e precisa de um apoiador para ser instalada. Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) anunciaram nesta quarta-feira, 22, que tinham conseguido o número, com as adesões de Eduardo Braga (MDB-AM) e Soraya Thronicke (União Brasil-MS).  Porém, um dos signatários, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) se licenciou e o suplente, Rafael Tenório (MDB-AL), não quer assinar. Assim, ainda falta um apoio. A articulação foi retomada após a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. O governo Jair Bolsonaro (PL) atua para tentar impedir a investigação.

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Milton Ribeiro deixou o cargo em março, depois de ter admitido, em áudio, que a pasta privilegiava prefeitos indicados pelos pastores evangélicos Gilmar Santos e Arilton Moura no repasse de recursos do FNDE. Prefeitos relataram terem recebido pedido de pagamento de propina em troca de agendas no MEC e liberação de recursos da educação.

A Polícia Federal prendeu o ex-ministro na manhã desta quarta, no âmbito da investigação sobre o sobre o gabinete paralelo instalado na pasta, com favorecimento de pastores na distribuição de verbas. No Senado, o líder da oposição, Randolfe Rodrigues começou a coletar assinaturas para a CPI em março, após a revelação do caso.

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