CPI do Motim visita mais associações militares nesta terça

Segundo Salmito Filho, presidente da comissão, as visitas são importantes para separar as comissões que desempenham trabalhos corretos das que têm 'problemas"

A CPI do Motim, que investiga na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) a atuação de associações de militares no motim de policiais no Ceará em fevereiro de 2020, prossegue nesta terça-feira, 24, circuito de visitas às sedes das entidades.

A partir das 9 horas, os deputados que compõem a comissão estarão nas dependências da Associação dos Profissionais de Segurança (APS), no Bairro de Fátima. Na sequência, os membros da comissão também irão à sede da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Assof).

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A comissão de inquérito investiga como foi empregado o dinheiro das associações, de modo a esclarecer se abasteceram ou não as paralisações de 2012 e 2020 de parte da Polícia Militar do Ceará (PM-CE). No último dia 10, os parlamentares visitaram a Associação dos Praças do Estado do Ceará (Aspra-CE) e a Associação Beneficente dos Subtenentes e Sargentos do Estado do Ceará (ABSS).

Presidente do colegiado, o deputado estadual Salmito Filho (PDT) afirmou na semana passada que as visitas têm servido para "diferenciar a associação que tem uma 'estrutura dessas' (se referia à Aspra) para seus associados, com recursos próprios, e aquelas que a gente identifica problemas".

“E a CPI tem identificado problemas, o que é um desrespeito aos nossos militares. A CPI investiga justamente os recursos das associações e como estão sendo utilizados. Aqui vemos onde está sendo empregado: para os associados, no lazer e conforto”, afirmou em elogio à Aspra. 

A oposição ligada ao deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) sustenta que os trabalhos visam, ao final, gerar danos políticos a ele, que é pré-candidato ao Governo do Ceará. O deputado estadual Soldado Noelio (União Brasil) considerou positiva a visita do último dia 10 porque deu aos parlamentares chance de analisar os serviços prestados pelas instituições.

Ele destacou que os "recursos" não são públicos, mas de contribuições voluntárias dos profissionais de segurança. "As associações fazem um trabalho de amparo aos profissionais de segurança.”

 


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