Sarto quer transformar em lei as políticas contra acidentes em Fortaleza

Segundo a Prefeitura, o plano marca o início do Maio Amarelo, movimento de conscientização da importância de reduzir as mortes no trânsito e torna Fortaleza

O prefeito José Sarto (PDT) enviou, nesta segunda-feira, 2, à Câmara Municipal de Fortaleza o projeto de lei que institui o Plano Municipal de Segurança no Trânsito (PST). Na mensagem, o pedetista destaca que o objetivo é institucionalizar e aperfeiçoar as políticas de prevenção a acidentes, de moda que a taxa de óbitos caia pela metade no prazo de dez anos.

"Fortaleza tem caminhado numa linha de redução bem considerável de mortos em acidentes de trânsito, mostrando que nós estamos no caminho certo. Por isso, em discussão com a sociedade, nós resolvemos transformar em política de Estado um conjunto de regras a ser obedecido para garantir a melhor qualidade no trânsito e os avanços que já vêm sendo conquistados”, afirmou Sarto.

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Segundo a Prefeitura, o plano marca o início do Maio Amarelo, movimento de conscientização da importância de reduzir as mortes no trânsito e torna Fortaleza. O projeto defende o compartilhamento da segurança viária  entre poder público e sociedade e também prevê a criação do Conselho Executivo de Gestão do Plano de Segurança no Trânsito do Município de Fortaleza (CEGPST), responsável por  acompanhar a implementação e execução das ações.

O PST se fundamenta em quatro eixos principais: Gestão da Segurança no Trânsito (implementada de forma integrada e balizada nos princípios dos sistemas seguros), Mobilidade Sustentável e Vias Seguras (infraestruturas viárias que protejam usuários vulneráveis), Usuários Seguros (respeito à legislação e comportamento seguros de todos os usuários) e Rede de Atenção à Vítima (redução das sequelas físicas e psicológicas consequentes de sinistros de trânsito).

De acordo com a Prefeitura de Fortaleza, o primeiro trimestre deste ano registrou o menor índice de mortes no trânsito das últimas duas décadas. Foram 26 óbitos contabilizados entre janeiro e março de 2022, uma redução de 65% quando comparado à média do mesmo período dos anos anteriores, em que 73 pessoas perderam a vida.

Levantamento da gestão municipal indica que motociclistas ainda são os mais vulneráveis no trânsito e representam mais da metade das mortes, com 52%. Na segunda posição do ranking aparecem os pedestres (40%), seguido de ciclistas (4%) e ocupantes de veículos de quatro rodas (4%).

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