Lula alfineta Moro: "Aquele homem sem toga não vale nada"

O petista chamou ainda o ex-ministro da Justiça de "deus de barro criado por parte da imprensa" e "medíocre"

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o concorrente às eleições presidenciais deste ano, Sergio Moro (Podemos), na manhã desta terça-feira, 15. Durante entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba, o petista defendeu não considerar o ex-juiz como um candidato e o chamou de “medíocre”.

Na entrevista, Lula foi questionado se Moro seria um “melhor adversário” do que o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa de um eventual segundo turno.  Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente respondeu: “Eu não considero ele nem candidato. O papel que ele está fazendo em cada entrevista é tão ridículo, que eu quero que ele se exponha mais, quero que ele tenha mais tempo na televisão e dê mais entrevistas em rádios. Quero que ele se coloque na frente da imprensa para se desnudar, porque aquele homem sem toga não vale nada”. 

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O petista chamou ainda o ex-ministro da Justiça de “deus de barro criado por parte da imprensa” e “medíocre” e avaliou que os planos de Moro sempre foram de entrar para a política e ganhar destaque. “Esse cidadão sempre teve a pretensão de ser político e sair da mediocridade que ele é enquanto pessoa humana e tentar ganhar notoriedade na política”, disse.



“Ele não sabe o que ele fez e não sabe o que ele vai fazer. A impressão que tenho quando ele fala é que ele sabe cada vez menos das coisas deste país. Ele foi uma invenção, foi um deus de barro criado por setores da mídia brasileira que está desmoronando e não sei onde ele vai parar”, completou Lula. 

Atuais presidenciáveis, ambos começaram a rivalizam ainda na Operação Lava Jato, quando Moro atuou como juiz federal na condenação de Lula, em 2018, no caso do Triplex do Guarujá. No ano passado, o ex-ministro foi considerado parcial em suas ações contra o petista pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Nesta terça, Lula voltou a falar sobre o caso: “O que aconteceu comigo em 2018 é que tinha uma pequena quadrilha montada dentro do Ministério Público e um juiz que resolveram contar a maior mentira da história desse país”.

Sobre as eleições, o ex-presidente disse ainda querer debater com o ex-juiz sobre as acusações de corrupção. “Esses temas já estão respondidos pela Justiça. Até agora, o Queiroz não foi julgado, a rachadinha do filho dele não foi apurada, os desmandos não foram investigados. No meu tempo a gente investigava tudo, por isso criamos a lei da delação premiada e o portal da transparência. Quero discutir todos os temas, inclusive corrupção, quero mostrar o pretexto, o que aconteceu no mundo com a Petrobras”, concluiu.

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