Barroso ameaça suspender o Telegram: "Brasil não é casa da sogra"

O ministro do Supremo Tribunal Federal acusa o aplicativo de origem russa de se negar a contribuir com o combate à desinformação (fake news). País terá eleições presidenciais em outubro

Em entrevista para o jornal O Globo, do Rio de Janeiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso voltou a discutir a possibilidade de suspender o aplicativo Telegram no Brasil. "Eu penso que uma plataforma, qualquer que seja, que não queira se submeter às leis brasileiras deva ser simplesmente suspensa", afirmou.

No início do mês, em entrevista ao Estadão, Barroso chegou a afirmar que não gosta da ideia de banir uma plataforma, contudo, o aplicativo de origem russa tem ignorado tentativas de diálogo feitas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que busca um trabalho em conjunto no combate à desinformação (fake news) durante as eleições de 2022.

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Outras redes sociais, como Facebook, WhatsApp e TikTok já fizeram parceria com o TSE nas eleições municipais passadas, em 2020, com o objetivo de conter redes de desinformação. Portanto, a recusa do Telegram de cooperar com a Justiça brasileira pode acabar causando sua suspensão no País.

"Nenhum ator relevante no processo eleitoral pode atuar no País sem que esteja sujeito à legislação e a determinações da Justiça brasileira", declarou Barroso.

Para o ministro, o Brasil "não é casa da sogra" e não deve suportar um aplicativo que seja sede para ataques à democracia, ou faça apologia ao nazismo, ao terrorismo e possibilite a venda de armas.

Barroso é presidente do Tribunal Superior Eleitoral até dia 22 de fevereiro, quando deve passar o cargo para o ministro Edson Fachin.

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