Paralisação: servidores da educação vão à reabertura dos trabalhos da CMFor reivindicar melhorias

De acordo com a assessoria da Sindiute, em mais um dia de paralisação, "o Sindicato pretende conhecer a íntegra do projeto de lei do reajuste, assim como cobrar as demais pautas"

No primeiro dia de paralisação dos profissionais da educação da rede municipal de Fortaleza, o Sindicato União dos Trabalhadores em Educação de Fortaleza (Sindiute) realizou agenda de encontros virtuais com as escolas, e já adianta os próximos passos. Nesta terça-feira, 1°, membros do Sindiute estarão na reabertura dos trabalhos da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) para reivindicar melhorias, além do reajuste anunciado pelo prefeito José Sarto (PDT). 

De acordo com a assessoria da Sindiute, em mais um dia de paralisação, "o Sindicato pretende conhecer a íntegra do projeto de lei do reajuste, assim como cobrar as demais pautas". "Alguns parlamentares já conversaram com o Sindiute e ensejo é que a prefeitura negocie todas as demandas, e não só o reajuste, com o Sindicato", disse.

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Entre as demandas que a categoria reivindica, estão: Concurso público para todos os cargos da educação; subvinculação e rateio do precatório de 2015 do antigo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef); e abono para a contribuição previdenciária de 14% dos aposentados.

A assessoria afirma ainda que caso não haja um acordo sobre as demais reivindicações, um nova assembleia será convocada no dia 3 de fevereiro para avaliar a possibilidade de greve.

Diante das atividades realizadas até aqui, o Sindiute faz um balanço positivo de hoje e mantém o calendário. A previsão é que a paralisação permaneça até o próximo dia 3.

O calendário da paralisação foi decidido em assembleia virtual no último dia 28. No encontro, que reuniu mais de 2500 trabalhadores, a categoria desistiu de iniciar greve, anteriormente prevista. A decisão foi tomada após o prefeito José Sarto informar que, de acordo com a determinação da lei federal, o índice reivindicado de 33,24% será aplicado aos professores da capital. Para chegar ao reajuste definido no novo piso, será concedido aumento extra de 22,24% à categoria.

 

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