"Não é elegante fazer veto político", diz Ilário Marques sobre sucessão de Camilo

O petista disse ainda que as resistências à aliança com o PDT dentro do Partido dos Trabalhadores "são poucas" e que a maioria partidária entende que Lula terá palanque no Ceará em 2022

O novo secretário de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Prefeitura de Fortaleza, Ilário Marques (PT), comentou a postura de alas petistas que rechaçam a indicação de determinados nomes para a disputa da sucessão do governador Camilo Santana (PT), dentre elas as mais próximas aos deputados federais Luizianne Lins (PT) e José Airton (PT). Declarações foram dadas ao programa Jogo Político, do O POVO, nesta terça-feira, 11.

Segundo Marques, "não é elegante e não devemos fazer prática de veto político público, isso se discute no âmbito da direção partidária, daqueles que estão conduzindo a sucessão. E estamos construindo no âmbito do PT esse processo", afirmou o secretário.

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O petista, que também é ex-prefeito de Quixadá e ex-presidente estadual do PT, disse que as resistências à aliança com o PDT dentro do Partido dos Trabalhadores "são poucas". "As maiores expressões políticas são a deputada Luizianne e o deputado Zé Airton".

Ilário disse ainda que o próprio governador fez uma sondagem a ele para saber se teria a disponibilidade de assumir vaga na gestão de Fortaleza. "Eu entendi que isso foi uma missão que estava dentro do campo do fortalecimento da aliança estadual", explanou.

O petista revelou que não há divergências dentro da sigla quanto a necessidade do ex-presidente Lula ter palanque no Estado, mas que isso deve ocorrer de acordo com as especificidades de cada local.

"Isso não é divergente dentro do PT, a maioria partidária diz que o Lula terá palanque no Ceará, palanque forte. Agora isso vai se dar respeitando as especificidades e contextos locais e regionais e aqui no Ceará nós temos uma aliança, que vai fazer 16 anos no governo do Estado, com o grupo que hoje compõe o PDT".

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