Definição sobre comando do União Brasil no Ceará só acontece a partir do fim de fevereiro

Segundo o presidente nacional do DEM e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, as definições dos diretórios regionais do União só serão concretizadas a partir do registro do partido

A espera pela definição para o comando do União Brasil no Ceará ainda deve perdurar algumas semanas. A nova sigla, oriunda da fusão entre DEM e PSL, tem até o fim de fevereiro para ser homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), podendo, assim, entrar em campo nas eleições deste ano. Com isso, a sigla estará apta a receber novos quadros na janela partidária, que acontece em abril de 2022.

Atualmente, a disputa pela presidência estadual da sigla no Ceará envolve definição da posição da legenda para a eleição de 2022 no Ceará. De um lado está o deputado federal e pré-candidato da oposição ao governo, Capitão Wagner (Pros). Do outro, disputa o senador Chiquinho Feitosa (PDT), integrante da base aliada do governador Camilo Santana (PT) e líder cearense do DEM. 

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Segundo informações da assessoria do Democratas, as definições dos diretórios regionais do União só serão concretizadas a partir do registro do partido. O partido afirma que que ainda haverá o período de janela partidária e uma grande movimentação de lideranças entrando e saindo do partido.

As direções regionais, segundo ACM, precisam passar pelo crivo da Executiva do União - que também só será definida em convenção após a homologação pelo TSE. "Então existem muitos passos burocráticos que não podem ser ignorados", disse o ex-prefeito soteropolitano por assessoria.

No dia 6 de dezembro do ano passado, em Fortaleza, Luciano Bivar, deputado federal cacique nacional do PSL, participou de um almoço com Wagner (Pros) e seus potenciais apoiadores na disputa pelo Governo do Ceará. Na conversa, Bivar disse que o futuro União Brasil estará no colo de Wagner. Porém, nada está definido. A reportagem tentou contato com o parlamentar, mas não obteve retorno. 

Na estratégia de Bivar, a expectativa é que a legenda possa receber parlamentares cearense aliados de Wagner. Além de nomes do Pros, a expectativa é que a legenda ganhe uma série de parlamentares tucanos, como os deputados estaduais Fernanda Pessoa e Nelinho, assim como o deputado federal Danilo Forte. No radar também está o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa. 

Para além de sua aliança com o bolsonarismo, Wagner planeja uma "frente ampla" no Ceará contra os Ferreira Gomes. Segundo o parlamentar, o comando do União deve ficar nas mãos do grupo que mostrar mais capacidade de eleger mais deputados federais. No plano dos dirigentes nacionais da sigla, para cada Estado, o ideal é montar uma forte bancada e garantir um expressivo volume de recursos do Fundo Eleitoral e tempo de rádio e TV.

Por seu lado, Chiquinho, hoje sentado na cadeira de senador e articulado com as forças governistas no Ceará, também recebe apoio para comandar o União Brasil no Estado. Nos bastidores, ele se movimenta firme nos diálogos também em Brasília. 

 

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