Ator de Eduardo e Mônica diz que cultura, na gestão de Bolsonaro, é conduzida por ressentidos

Gabriel Leone ainda descreve condução do presidente na pandemia como genocida

Para o ator Gabriel Leone, faltam adjetivos para descrever a condução do presidente Jair Bolsonaro (PL) na pandemia. “Genocida acima de tudo”, afirma o ator do filme "Eduardo e Mônica", baseado na música de Renato Russo, com título homônimo, que tem estreia nos cinemas marcada para o próximo dia 20. No que se refere à gestão da cultura, ele argumenta que a pasta segue conduzida por “ressentidos”.

"É muito claro o projeto de combater a classe artística, porque é uma classe que por meio da arte tem a possibilidade de fazer refletir, questionar, apontar as questões da sociedade e gerar reflexões. Sempre foi assim e sempre vai ser. Os artistas são os primeiros a serem calados e atacados", diz o ator, em entrevista à Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

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"Na minha opinião, a [pasta da] cultura [sob Bolsonaro] foi e continua sendo conduzida por ressentidos. Pessoas que se sentem ressentidas artisticamente e que desenvolveram esse ódio pela própria classe", segue. "Tudo o que eles puderem fazer para atrapalhar, desvalorizar e diminuir a cultura brasileira, eles vão fazer”, acrescenta.

Segundo Leone, “fazer arte, principalmente no Brasil, é sinônimo de resistência”. Por isso, ele acredita que a classe vai “sair dessa”. O ator tem 620 mil seguidores no Instagram e diz ter admiração por aqueles artistas que se posicionam politicamente nas redes sociais.

"Em um momento em que informações falsas e manipuladas são disseminadas a torto e a direito nas redes sociais, temos essa oportunidade de nos posicionar. Acho que isso é um ouro nas mãos", adiciona.

Além do filme, Gabriel Leone está atualmente na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo, e na série “Dom”, da Amazon Prime Video.

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