Servidores dizem que agenda de protestos está mantida e que governo não manifestou intenção de negociar
Servidores federais têm ameaçado paralisação geral desde que o Orçamento de 2022 foi aprovado. Uma greve, segundo categorias, pode ser anunciada a qualquer momento
O presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, disse que o calendário de mobilizações dos servidores federais que protestam contra aumento exclusivo para carreiras de segurança está mantido. Segundo Marques, a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) não sinalizou intenção de negociar. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.
Ato público está previsto para o próximo dia 18, próximo ao Banco Central e ao Ministério da Economia. Servidores da Receita Federal, do Banco Central e auditores fiscais do Trabalho já entregaram centenas de cargos de chefia como forma de protesto contra a previsão do governo de reajuste salarial apenas para agentes de segurança.
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Servidores federais têm ameaçado paralisação geral desde que o Orçamento de 2022 foi aprovado. A greve, segundo eles, pode ser anunciada a qualquer momento. Sindicatos federais também têm prometido organizar manifestações para aumentar a pressão contra a decisão do presidente Bolsonaro.
No Orçamento aprovado para este ano, está previsto que R$ 1,7 bilhão seja destinado para reajustes nas carreiras da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). O Ministério da Economia disse que o aumento para essas categorias se deve a uma decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL).