Heitor Férrer diz que apoio de Wagner a Bolsonaro dificulta frente de oposição aos Ferreira Gomes

Durante entrevista ao programa Jogo Político, nesta terça-feira, 7, o pré-candidato ao Palácio da Abolição afirmou que trabalha para uma grande aliança para enfrentar o candidato da base para tentar suceder o governador Camilo Santana (PT), mas sem abandonar seu apoio ao chefe do Planalto em sua reeleição

O deputado estadual Heitor Férrer (Solidariedade) afirmou nesta quarta-feira, 8, que um eventual apoio do pré-candidato ao governo do Ceará, Capitão Wagner, à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), deve dificultar a formação de uma frente ampla de oposição aos Ferreira Gomes. Na última terça-feira, 7, durante entrevista ao programa Jogo Político, o deputado federal afirmou que trabalha para uma grande aliança entre partidos contra o candidato da base para suceder o governador Camilo Santana (PT), mas sem abandonar seu apoio ao chefe do Planalto em sua campanha para se manter no poder.

Nesta segunda-feira, 6, Heitor Férrer esteve em reunião com membros do futuro União Brasil. O encontro contou com a participação do futuro presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar. Segundo o parlamentar, o convite foi realizado por vários políticos, entre eles a deputada Fernanda Pessoa (PSDB) e o seu pai e prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PSDB). Os tucanos pretendem migrar para a sigla após sua efetivação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

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O deputado defende a formação de uma frente ampla para “enfrentar uma candidatura do status quo” no Ceará. Todavia, ele manifesta ressalvas a uma possível nacionalização da campanha estadual. “A frente ampla tenho maior interesse de formar para enfrentar uma candidatura dos Ferreira Gomes. Não tenho ligação com candidatura nacional e acho que não devemos nacionalizar a campanha do estadual. É deixar o eleitor livre”, avaliou.

A formação da frente ampla, segundo Férrer, terá problema no que diz respeito à candidatura majoritária nacional. “O Wagner poderá ser apoiado por lideranças no Ceará que não estarão apoiando essas candidaturas que estão aí. Até o momento, eu não tenho candidatura nacional, porque nem sou Lula nem sou Bolsonaro, eu sou lúcido”, completa o deputado.

Nesta terça, Wagner garantiu estar conseguindo agregar novos nomes para a formação de uma frente ampla de oposição, entre eles, alguns antigos desafetos políticos. Na ocasião, além de se dizer "imensamente satisfeito” com uma aproximação de Heitor Férrer, ele citou siglas que atualmente negociam com o PT e o PDT no Ceará, como o MDB do ex-senador Eunício Oliveira e o PSD do ex-deputado Domingos Filho.

Na disputa pela liderança da União Brasil, o pré-candidato da oposição ao governo estadual também disse acreditar na formação de uma grande aliança com novos quadros no Ceará, com nomes do PSDB e PL. Wagner afirmou ainda ter apoio do senador Eduardo Girão (Podemos), mesmo após a entrada do ex-ministro Sergio Moro na disputa presidencial.

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