Chapa entre Lula e Alckmin será decidida até dezembro, diz colunista

A negociação ainda depende também da saída do ex-governador de São Paulo para o PSB

A candidatura com Lula (PT) para presidente trazendo Geraldo Alckmin (PSDB) como vice na chapa pode ser definida até dezembro, indica a colunista Thaís Oyama, do UOL. Segundo a jornalista, o martelo será batido após findadas as prévias entre os tucanos e na chegada do ex-presidente petista ao Brasil.

A negociação ainda depende também da saída do ex-governador de São Paulo para o PSB.

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PSB e PT

A reaproximação entre as duas legendas progressistas ocorreu após a filiação ao PSB do governador do Maranhão, Flávio Dino, vindo do PCdoB, e do deputado federal Marcelo Freixo, que saiu do Psol.

Agora, além da união pelo plano nacional, as legendas também visam planos estaduais na região Sudeste. Em São Paulo, segundo a colunista, seria lançada uma chapa ao governo composta por Márcio França (PSB) e Fernando Haddad (PT). A ideia seria ter França como vice do petista ou candidato ao Senado.

Já no Rio de Janeiro, a proposta é que o Partido dos Trabalhadores apoie a candidatura de Marcelo Freixo.

"A ideia é construir uma grande aliança e um programa conjunto de governo", afirma um aliado de Alckmin para a colunista do UOL. Segundo a mesma fonte, tanto a filiação do ex-governador ao PSB como a formação da chapa com Lula estão "próximas e redondas”.

Alckmin justifica a aliança petista com discurso sobre a importância da manutenção da democracia, já que a reeleição de Bolsonaro poderia simbolizar uma ruptura no sistema democrático no país.

Enquanto isso, Lula vê no ex-governador uma possibilidade de conquistar o eleitorado mais conservador de São Paulo. Dessa forma, o ex-presidente tem dito que precisa de um vice “com tamanho de presidente” e que Alckmin dividirá as tarefas com ele.

O petista afirma ainda que terá de ausentar-se muitas vezes do Planalto para refazer a imagem do Brasil no mundo, refazendo laços comerciais que Bolsonaro “destruiu”. Aqui, o ex-presidente cita a Argentina, China e Índia como exemplos, diz a colunista.

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Lula e Alckmin PT PSB PSDB Eleições 2022

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