Políticos aprovam decisão de Ciro de suspender candidatura após postura do PDT na PEC dos Precatórios

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) disse que a posição de Ciro é importante para reverter "um enorme erro político e jurídico"; Tanto o PDT quanto o PSB deram votos favoráveis à PEC

Políticos começaram a repercutir a decisão do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) de suspender sua pré-candidatura à Presidência pela legenda até que o partido reveja seu posicionamento a respeito da chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.

O texto, aprovado na madrugada desta quinta com apoio de parte substancial da bancada pedetista, gerou reação do presidenciável, que tem recebido apoio de outros políticos nas redes sociais após o posicionamento divulgado em nota à imprensa na manhã de hoje.

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) disse que a posição de Ciro é importante para reverter “um enorme erro político e jurídico”. Segundo Dino, a “PEC do Calote está errada no conteúdo e no procedimento” e a Constituição “não pode ser modificada de qualquer jeito, na marra, sem observar os ritos e limites fixados”. Apesar da indignação de Dino, dez dos 32 deputados federais do PSB votaram pela aprovação da PEC na Câmara.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) cumprimentou Ciro pela decisão e reforçou usa admiração pelo pedetista. Segundo o parlamentar, a PEC "dá calote em professor e libera dinheiro pra comprar deputado".

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) disse que Ciro foi corajoso ao se posicionar e projetou que além disso, sua postura pode “inspirar outros presidenciáveis a se engajarem pela reversão de votos”. Silva defendeu que o entendimento fortaleceria uma frente antibolsonaro.

A deputada estadual Juliana Brizola (PDT-RS), neta de Leonel Brizola, uma das figuras mais representativas do PDT, se juntou aos que apoiaram a postura de Ciro. “Como bem disse nosso líder, defesa dos mais pobres não pode ser confundido com corrupção, clientelismo grosseiro, desvios de verbas, calotes e com abalos ao arcabouço constitucional”, escreveu.

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