Equador anuncia ampliação da reserva de Galápagos e pede troca da dívida para conservação

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou nesta segunda-feira (1º), em Glasgow, a ampliação em 60.000 km2 da reserva marinha das ilhas Galápagos e propôs a troca da dívida externa nacional para sua conservação.

"Anuncio a declaração de uma nova reserva marinha em Galápagos", disse Lasso, no âmbito da cúpula de líderes mundiais na COP26.

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A reserva, estabelecida em 1998, com cerca de 130.000 km2 será expandida em 60.000 km2.

"Esta decisão do Equador fará com que propostas financeiras sejam feitas para trocar a dívida pela conservação", disse o líder equatoriano em uma coletiva de imprensa.

Acrescentou que "estimamos que será a maior quantidade de troca de dívida que já foi realizada no mundo".

Galápagos, que leva o nome das gigantescas tartarugas endêmicas que habitam aquele arquipélago, fica a mil quilômetros da costa do Equador, no Pacífico Sul, e inspirou a teoria da evolução das espécies do inglês Charles Darwin.

A área protegida de Galápagos, onde a pesca industrial é proibida, é a segunda maior do mundo com 133.000 km2. Mais de 2.900 espécies marinhas existentes foram relatadas lá.

Possui também o Parque Nacional de Galápagos (PNG) que tem uma área de 8.000 km2 e é considerado pelos especialistas como o arquipélago de origem vulcânica em melhor estado de conservação do mundo.

O Equador criou um santuário de 38.000 km2 dentro da reserva marinha de Galápagos em março de 2016 para proteger o tubarão-martelo.

 

dsl/jz/acc/mb/tt/ap

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Equador clima meio-ambiente ONU COP26

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