Flávio Bolsonaro diz que relatório da CPI é um "desrespeito" aos 600 mil mortos pela Covid
O senador disse que a família não tem nenhum envolvimento com os crimes relatados por Renan Calheiros e que tem "preocupação zero" com relatório final que deve ser lido nesta quarta-feira, 20.
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) criticou, nesta quarta-feira, 20, o relatório final elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) da CPI da Covid. Em coletiva de imprensa no Senado Federal, o parlamentar disse que o texto é um objetivo de vingança de Calheiros e que sua preocupação é zero com as investigações.
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AssineNo parecer de Renan Calheiros, no capítulo reservado às fake news, três filhos de Jair Bolsonaro integram, juntamente com o presidente, o "núcleo de comando" de disseminação de informações falsas na pandemia: o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Flávio Bolsonaro.
"Vindo de quem veio, uma pessoa que responde a dezenas de processos no Judiciário, nada poderia esperar diferente. Uma pessoa que é muito próxima do Lula, do PT, e que usou um instrumento democrático e institucional de uma CPI, e na figura de relator agrava ainda mais, como instrumento de vingança contra Bolsonaro e sua família", disse o senador.
Segundo Flávio, o texto final da comissão "é um desrespeito com os aproximadamente 600 mil mortos vítimas da Covid no Brasil". "A CPI não produziu nada de útil, quantas vacinas a CPI colocou nos braços dos brasileiros? Nenhuma"!, completou.
O filho 01 de Jair Bolsonaro ainda defendeu sua família diante das acusações. "É óbvio que eu nem meus irmãos, muito menos o presidente da República, ninguém cometeu nenhum tipo de crime", disse. Ele ressaltou que a investigação "mancha o nome do Senado" e "joga a história dos senadores na lata do lixo". "É uma pessoa [Renan] que não tem nenhuma credibilidade e faz um relatório com o fígado para atacar a família", completou Flávio.