CPI recebe lenços estendidos em Copacabana em protesto por 600 mil vítimas da Covid-19
O pedido para levar os lenços à CPI foi realizado por Márcio Antônio, taxista que perdeu o filho para a Covid-19, ao senador Randolfe Rodrigues (Rede)
Os senadores da CPI da Covid receberam nesta segunda-feira, 18, os lenços usados em protesto às mais de 600 mil mortes no Brasil causadas pela Covid-19. Na manhã da última sexta-feira, a ONG Rio de Paz fez um ato na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para representar as vidas perdidas, 600 lenços brancos foram estendidos em um varal montado nas areias.
No dia 7 de outubro, o Brasil atingiu a triste marca de óbitos. O pedido para levar os lenços à CPI foi realizado por Márcio Antônio, taxista que perdeu o filho para a Covid-19, ao senador Randolfe Rodrigues (Rede).
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“Isso representa o nosso amor pelas pessoas que se foram e por todos os familiares. Foi um ato muito bonito e comovente. É saber que não estamos aqui através do ódio, mas com amor”, disse Márcio, antes de posar para foto com os senadores Renan Calheiros (MDB), Randolfe, Alessandro Vieira (Cidadania) e Humberto Costa (PT);
“Houve um morticínio no Brasil: 600 mil mortos pela Covid-19. Se queremos tirar alguma lição dessa espantosa perda de vidas a fim de que sofrimento como esse não se repita no nosso país, precisamos responder a uma pergunta central: quem são os responsáveis por esta tragédia”, disse o presidente da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, em entrevista ao canal CNN Brasil.
"A Comissão Parlamentar recebeu esses lenços que foram fixados em Copacabana, hoje vieram para Brasília, foram colocados no Congresso Nacional e agora entregues na CPI. Esses lenços e esse em especial (lenço com bandeira do Brasil), simbolizam a responsabilidade que nós temos para com as famílias brasileira “, disse Randolfe.