Associação de médicos que defende tratamento precoce perde processo contra a Globo

A organização foi condenada a custear as despesas processuais e honorários dos advogados previstos em 10% do valor da causa

A Associação Médicos pela Vida perdeu ação que movia contra a TV Globo. A organização que apoia "tratar precocemente as pessoas acometidas pela covid-19" pediu na Justiça o direito de resposta ao programa "Fantástico" por uma reportagem sobre tratamento precoce contra a doença veiculada em março e o valor de R$ 10 mil. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo portal UOL.

Segundo o UOL, decisão assinada pela juíza Daniela Dejuste de Paula, explicou que a Associação não foi citada na reportagem em questão e que a reportagem indica corretamente que "estudos científicos descartaram qualquer influência da utilização de hidroxicloroquina e de ivermectina na melhora do quadro clínico de pacientes com covid-19. Trata-se de informação verdadeira, que não deve ser tratada com leviandade", escreveu a juiza.

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A associação alegava que a "veiculação unilateral acerca da ineficácia do tratamento precoce contra a covid-19 teria atingido a honra de todos os médicos que o prescrevem". A magistrada julgou improcedente o pedido, e falou sobre o tema. "Causa espanto, no mínimo, que uma entidade como a autora, que deveria concentrar esforços no sentido de defender a saúde, entendida em sentido amplo, atue de maneira temerária em favor de interesses escusos, contrários à coletividade e à própria finalidade", concluiu.

A Associação perdeu a causa e foi condenada a custear as despesas processuais e honorários dos advogados previstos em 10% do valor da causa.

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