Arcebispo de Aparecida diz que para ser Pátria amada Brasil "não pode ser pátria armada"

Sem citar nomes, o religioso também criticou a disseminação de notícias falsas pelo País e lamentou as mais de 600 mil mortes por Covid-19

O arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, afirmou que “para ser pátria amada (o Brasil) não pode ser pátria armada”. A declaração foi feita durante a missa das 9h, realizada no Santuário da cidade paulista nesta terça-feira. Sem citar nomes, o religioso também criticou a disseminação de notícias falsas pelo País.

“Para ser pátria amada não pode ser pátria armada. Para ser pátria armada seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma república sem mentiras e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E a pátria amada com fraternidade”, declarou.

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O slogan do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é "Pátria amada" e apesar de não ter sido citado pelo religioso, a bandeira armamentista é uma das pautas de Bolsonaro desde a época em que ainda ocupava cargo de deputado federal. Além disso, Bolsonaro é investigado, no Supremo Tribunal Federal (STF), em inquérito sobre fake news.

Os ministros Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e João Roma (Cidadania) estiveram presentes na celebração. Dom Orlando também lamentou as mais de 600 mil mortes por Covid-19 no Brasil e saiu em defesa da vacina e da ciência pedindo solidariedade ao "Brasil enlutado" na pandemia.

"Mãe Aparecida, muito obrigado porque na pandemia a senhora foi consoladora, conselheira, mestra, companheira e guia do povo brasileiro que hoje te agradece de coração porque vacina sim, ciência sim e Nossa Senhora Aparecida junto salvando o povo brasileiro", concluiu.

 

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