Oposição promete derrubar veto de Bolsonaro à distribuição de absorventes

Os líderes da oposição a Bolsonaro, nas redes sociais, classificaram o veto do presidente como "desumano", "absurdo", "covardia" e "crueldade" , dentre outras críticas à decisão.

Membros da oposição a Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara e no Senado se manifestaram em redes sociais e prometeram derrubar o veto do presidente ao projeto que prevê a distribuição gratuita de absorventes. A iniciativa deveria contemplar escolas públicas de ensino médio e de anos finais do ensino fundamental, bem como promover o fornecimento dos itens a pessoas em situação de rua, ou em situação de vulnerabilidade social extrema, presidiárias e apreendidas.

Após a publicação do veto do presidente, no Diário Oficial, nesta quinta-feira, 7, líderes e vice-líderes, entre deputados e senadores da oposição ao governo, se manifestaram em suas redes sociais com críticas à decisão do mandatário.

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A deputada líder do Psol na Câmara, Taliria Petrone (RJ), fez postagem no Twitter afirmando que lutaria para derrubar o veto. “O presidente é contra os direitos das pessoas que menstruam. Vamos lutar para derrubar esse veto!”, acrescentou. Em concordância com a colega de partido, a vice-líder da legenda, deputada Fernanda Melchionna (RS), também propôs trabalho para derrubar a decisão. “Bolsonaro ignora o grave problema da pobreza menstrual, que atinge milhares no BR.”, escreveu.

 

A também vice-líder do Psol, Vivi Reis (PA) publicou: "É tudo que o governo sempre faz: negar um mínimo de dignidade aos mais pobres. Crápulas!”. Ainda entre as lideranças do Psol, quem se manifestou foi o deputado Ivan Valente (SP). Para o parlamentar, o veto foi um "absurdo". “Bolsonaro governa para os ricos e para o sistema podre do Guedes e do Centrão”, disse em post nas redes sociais.

 

Marcelo Freixo (PSB-RJ), líder da minoria na Câmara, também prometeu derrubar o veto no Congresso. Via Twitter, ele fez postagens criticando a decisão de Bolsonaro que chamou de “covardia”, “crueldade”, “menosprezo” e “prazer em humilhar”. “É o retrato de um governo desumano que pisa nas pessoas que mais precisam de cuidado”, disse ainda.

 

Os integrantes do PCdoB também fizeram publicações expondo suas opiniões contrárias à atitude de Bolsonaro. A vice-líder da minoria na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) considerou a decisão como uma prova de “insensibilidade”, do que chamou de “desgoverno”. “Para enriquecer o ministro da economia, tudo. Para garantir dignidade às nossas jovens mulheres, veto.” complementou.

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