Políticos comentam queda do WhatsApp e ironizam Bolsonaro: "quase 4 horas sem espalhar fake news"

Em post sobre a queda do aplicativo, o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, sugeriu a queda do presidente Jair Bolsonaro; outros políticos também relacionaram a falha com o mandatário

Parlamentares usaram seus perfis no Twitter para comentar a queda do aplicativo de mensagens WhatsApp. A instabilidade foi registrada na tarde desta segunda-feira, 4, e movimentou a outra rede social, que registra o assunto em primeiro lugar nos Trending Topics. Políticos de oposição comentaram a falha com ironia e a relacionaram ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Ao impedir Bolsonaro e seus capangas de espalhar fakenews, a queda do WhatsApp já fez mais pelo combate à pandemia do que o governo em quase 2 anos", escreveu o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).

O deputado ainda compartilhou uma montagem do presidente na qual seu rosto, com um semblante triste, aparece junto ao corpo de personagem de série que faz poses reflexivas. As imagens são acompanhadas da legenda: "WhatsApp caiu. Não posso mandar minhas fakenews hj. Só falta eu ter que começar a trabalhar".

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— Orlando Silva (@orlandosilva) October 4, 2021

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) também aproveitou a situação para ironizar o presidente da República e seus apoiadores. "Bolsonaristas estão há quase 4 horas sem espalhar fake news", afirmou.

Em post sobre a queda do aplicativo, o vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), sugeriu a queda de Bolsonaro.

O deputado federal e líder da minoria na Câmara, Marcelo Freixo (PSB-RJ), foi outro que provocou o governo ao comentar a situação. "O desgoverno Bolsonaro não aguenta tanto tempo sem o whatsapp", escreveu. Em outro post o parlamentar ainda provocou: "Imagina como o Carluxo deve estar agora sem o whatsapp..."

O cearense José Guimarães (PT), por sua vez, aproveitou para fazer campanha para o ex-presidente Lula (PT). Em alusão ao retorno do petista à presidência, o deputado federal compartilhou imagem com tabela de preços do governo Lula e escreveu: "Coisas que poderiam voltar junto com o WhatsApp".

O mesmo fez o seu correligionário, senador Humberto Dias (PT-BA), que usou o episódio para promover o presidenciável. Em outra publicação, o senador também escreveu: "O que a gente queria que caísse ainda não caiu… #ForaBolsonaro".

Já o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-presidente Lula (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aproveitaram a instabilidade para promover seus canais no Telegram, aplicativo de mensagens que é o principal concorrente do WhatsApp. Os presidenciáveis incentivaram seus seguidores a migrarem para a plataforma, que já abriga diversos grupos de apoiadores. 

"Muitas redes sociais encontram-se com instabilidade constante, siga-nos no nosso canal do Telegram", publicou Bolsonaro no Twitter.

O ex-presidente Lula compartilhou novamente um tuíte publicado nesta manhã, pedindo para os seguidores fortalecerem o canal do Telegram.

O ex-ministro e pré-candidato à Presidência Ciro Gomes também comentou o assunto. "Agora que a turma boa está conhecendo o telegram, já viram nosso canal lá?", perguntou.

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