Conta do TSE arrecada cerca de R$ 500 mil de canais bolsonaristas após desmonetização

Os valores foram depositados após decisão do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão

A conta judicial usada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para receber os repasses bloqueados da monetização dos canais no Youtube, Instagram e Facebook de apoiadores de Jair Bolsonaro acumula um saldo de cerca de R$ 500 mil.

Os valores foram depositados desde 16 de agosto, após o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão, determinar às empresas que administram as redes sociais a suspensão dos repasses às páginas bolsonaristas investigadas por disseminar fake news e ataques às urnas eletrônicas e às instituições.

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O ministro é o relator do inquérito aberto para investigar o presidente Jair Bolsonaro e a live realizada em 29 de julho, em que o mandatário proferiu ameaças à segurança das urnas eletrônicas, mesmo sem apresentar provas.

Entre os alvos, estão Allan dos Santos e Oswado Eustáquio. De acordo com o TSE, essas pessoas publicam ameaças à democracia brasileira e são investigados em inquérito que tramita no tribunal. 

Luis Felipe Salomão também autorizou a Polícia Federal a colher depoimento de Jason James Miller, ex-assessor do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e um dos criadores da GETTR. Ele foi liberado e retornou a seu país. O ministro também autorizou que o brasileiro Gerald Almeida Brant seja ouvido.

O total recebido pela conta judicial até o momento tem origem somente na monetização, porém, também estão na mira do TSE a arrecadação pelos canais de valor por meio de propaganda e da prestação do serviço de assessoria de imprensa pelos bolsonaristas.

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