Em atos de 7 de setembro, bolsonaristas pediram liberdade do que chamam de "presos políticos"
Daniel Silveira (PSL-RJ) e Roberto Jefferson (PTB-RJ) tiveram seus nomes lembrados durante manifestações. Eles foram presos em meio a inquéritos que investigam atos antidemocráticos e a propagação de notícias falsas
Uma das reivindicações lembradas nos atos a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi a soltura do que bolsonaristas chamam de “presos políticos”. O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) e o presidente Nacional do PTB, Roberto Jefferson (PTB-RJ), tiveram seus nomes lembrados durante manifestações no último dia 7 de setembro, feriado da Independência.
Cumprindo suas prisões preventivas, os dois políticos aliados de Bolsonaro foram presos em 2021 em meio a inquéritos que investigam atos antidemocráticos e a propagação de notícias falsas na internet. Ambos tiveram a liberdade restrita por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, atualmente um dos principais alvos de Bolsonaro.
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Além destes, a lista conta ainda com nomes como o do caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, e Wellington Macedo, blogueiro bolsonarista. Ambos são alvo de inquéritos no Supremo e tiveram a prisão preventiva decretada no início deste mês por Alexandre de Moraes, após pedido da Procuradoria-Geral da República. Macedo foi detido pela Polícia Federal enquanto Zé Trovão segue foragido.
Alguns perfis bolsonaristas complementam a lista de “presos políticos” com nomes como Sara Winter, Erica Viana, Arthur Castro, Emerson Mitoshow, Renan Souza, Daniel Miguel e Oswaldo Eustáquio. Grupo é acusado de incentivar ataques violentos contra as instituições e estimular agressões contra membros do Judiciário ou do Legislativo.