Pesquisa Atlas: Lula e Ciro oscilam positivamente; cresce rejeição ao governo Bolsonaro

Nos cenários de segundo turno, Bolsonaro seria derrotado se disputasse com Lula e com Ciro Gomes

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PDT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) obtiveram uma oscilação positiva entre o eleitorado brasileiro. É o que afirma o levantamento da pesquisa do Instituto Atlas, divulgada nesta segunda-feira, 6. 

Nos três cenários de primeiro turno, a preferência do eleitor para assumir a Presidência em 2022 continua favorável a Lula. Entre as dez opções mostradas ao eleitor, Lula registra 40,6% das intenções de voto, ante 34,5% de Bolsonaro. Na comparação com a sondagem anterior, de julho, Lula e Bolsonaro oscilaram dentro da margem de erro, indicando estabilidade. Há dois meses, o petista registrou 39,1% e o atual presidente, 35,9%.

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Embora tenha ficado em segundo lugar, Bolsonaro oscilou negativamente (-1,4%) com relação ao último levantamento realizado em julho deste ano. Já Ciro Gomes, destacado na terceira posição, registra 7,8% e aparece com oscilação positiva, ante os 6,2% registrados na última pesquisa (+1,6).

O números, contudo, acompanham a margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O Instituto Atlas coletou respostas de 3.146 pessoas por meio de questionário online, entre 30 de agosto e 4 de setembro.

Atlas Político - 1º Turno - 30/08 a 04/09

Lula - 40.6% (+1.5)
Bolsonaro - 34.5% (-1.4%)
Ciro - 7.8% (+1.6)
Dória - 3.1% (-0.4)
Leite - 2.6% (-0.5)
Mandetta - 2.4%
Gentilli - 2.4%
Datena - 2%
Tasso - 0.7%
Vígilio - 0.3%

No cenário com apenas quatro candidatos, Lula registra 42,6%, enquanto Bolsonaro emplaca 35,4%. Ciro chega a 9,3% e Doria, 6,6%. Indecisos ou dispostos a votar em branco ou nulo são 6,1% dos entrevistados. No cenário em que Leite ocupa o lugar de Dória, Ciro atinge 10,3%. Lula e Bolsonaro mantiveram desempenho semelhante. 

Já nos cenários de segundo turno, Bolsonaro seria derrotado se disputasse com Lula (por 52,5% a 35,9%) e com Ciro Gomes (46,3% a 36,1%). Também perderia para o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) e para Doria, porém por uma margem menor de vantagem. O tucano teve 39,7% das intenções contra 36,3% de Bolsonaro.

Avaliação do governo

A pesquisa também revela um crescimento da rejeição do governo Bolsonaro. Com terceiro recorde consecutivo, 61% das pessoas avaliam a gestão como ruim ou péssimo. Em maio, a rejeição era de 51%, crescendo para 59% em junho. Houve queda expressiva entre as pessaos que aprovam o governo federal. Para 24%, o governo é ótimo ou bom (31%/maio e 26%/julho). Outras 14% avaliaram como regular neste mês.

Sobre o desempenho pessoal do presidente, 64% consideram ser péssimo ou ruim, um crescimento de dois pontos percentuais em relação ao levantamento passado (57%/maio e 62%/julho). Já 32% das pessoas avaliam o chefe do Executivo como ótimo ou bom (40%/maio e 35%/julho), o que também revela o desgaste de Bolsonaro. 

 



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