Brasil pode escolher entre dois opostos em 2022, diz filho de Donald Trump

Filho do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Jr. afirmou que o Brasil pode escolher entre dois opostos em 2022, em referência à provável disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Lula. Declaração ocorreu durante Conferência de Ação Política Conservadora, evento em Brasília que tem como um dos organizadores o deputado Eduardo Bolsonaro. 

O filho de Donald Trump era presença esperada na ocasião, porém, ele não conseguiu chegar ao País após as tempestades na Costa Leste dos Estados Unidos nos últimos dias. Ainda assim, participou de forma remota. Informações são do jornal O Globo.

Em seu discurso, falou principalmente do governo de Joe Biden, que venceu seu pai nas eleições americanas em novembro de 2020. Trump Jr. concentrou boa parte da suas críticas na crise do Afeganistão, colocando na conta do atual governo o fracasso na evacuação militar americana.

Em relação ao Brasil, o filho do ex-presidente americano insinuou, sem provas, que a China teria um "plano" para as eleições brasileiras.  "E adivinha, Brasil, (a China) está chegando aí também. As exportações de alimentos que saem do Brasil são a corda de salvamento para a China" afirmou Trump Jr.

"Então se você acha que eles não estão fazendo o que puderem para instalar um governo socialista que eles possam manipular, alguém que acredita e pensa como eles, ao contrário de alguém que ama a liberdade, se você acha que eles não têm planos para a alternativa no ano que vem, então não está prestando atenção", continuou sem apresentar qualquer evidência do que dizia. 

Um dos principais organizadores da Conferência, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, já se envolveu em polêmicas com a China e protagonizou um embate pública com o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming.

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O evento começou nessa sexta-feira, 3, e tem programação para este sábado, 4. Já na abertura, apoiadores do presidente fizeram críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e defenderam bolsonaristas que foram presos, como o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) e o ex-deputado Roberto Jefferson. Ambos foram presos após publicarem vídeos com ameaças a ministros do Supremo.

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