MP inicia investigação contra suposto esquema de corrupção em UPA do Eusébio
Segundo o órgão, o esquema investigado inclui lavagem de dinheiro e associação criminosaO Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) deflagrou a quinta fase da “Operação Banquete”. O objetivo é apurar suposta corrupção em contratos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Eusébio.
Segundo o órgão, o esquema investigado inclui lavagem de dinheiro e associação criminosa. Com o auxílio da Polícia Civil, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão temporária, um de prisão preventiva e oito de busca e apreensão, nas cidades de Eusébio, Aquiraz, Fortaleza, Horizonte e Pindoretama.
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AssineTambém é investigada uma aparente associação criminosa em que empresários teriam mantido pagamento regular de propina a gestores e terceiros, para manutenção de contratos com a UPA. Dentre os suspeitos, estão empresários do setor de alimentação, um gestor em saúde e um ex-chefe de Gabinete da Prefeitura, que também já integrou a Secretaria de Governo e a articulação política da cidade.
Novas linhas de investigação indicam que as empresas ligadas aos investigados receberam mais de R$ 9,4 milhões por contratos com o município. A operação apreendeu, ainda, eletrônicos e documentos.
Iniciada em 19 de agosto de 2020, a Operação Banquete já apresentou denúncias criminais contra 24 pessoas, dentre empresários, agentes públicos e terceiros. A ação cumpriu 20 mandados de prisão, 32 de busca e apreensão e seis afastamentos de agentes públicos.
Em janeiro de 2021, a 4° fase da operação prendeu três pessoas e formalizou denúncia contra outras cinco. Segundo o MP, os denunciados eram suspeitos de fraude no registro de preços da locação de maquinário destinado à conservação das estradas e rodovias do município de Eusébio.
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