Bolsonaro diz que foi "obrigado a vetar" projeto do tratamento de câncer

Segundo o presidente, o autor da proposição não informou a fonte de custeio o que o colocaria sob risco de cometer "crime de responsabilidade".

Incomodado com as críticas que vem sofrendo por ter vetado projeto que facilitava o acesso a remédios orais contra câncer por meio dos planos de saúde, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na manhã desta terça-feira, 27, no Alvorada, que foi “obrigado a vetar” a proposta. Segundo ele, o autor da proposição não informou a fonte de custeio, o que o colocaria sob risco de cometer “crime de responsabilidade”.

“Fui obrigado a vetar porque quando o parlamentar não apresenta a fonte de custeio, se eu sancionar, estou em curso de crime de responsabilidade. Daí, apanho porque vetei, por falta de conhecimento do pessoal”, disse Bolsonaro a apoiadores em Brasília. A proposta, que ampliaria o acesso de tratamentos domiciliares e de uso oral contra o câncer para quem tem plano de saúde, havia sido aprovada pelo Congresso Nacional no início do mês.

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Bolsonaro disse ainda que não pode sancionar tudo o que vem do Congresso e ironizou. "É só a gente passar, por exemplo, alguém vota lá um salário mínimo de R$ 10 mil, eu sanciono aqui e está resolvido. É assim que faz? Tem que apresentar fonte de custeio. O dinheiro vem de aumentar ou criar imposto. E o cara faz lá, faz demagogia e vem com a fatura para eu pagar", reclamou. 

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