Em Angola, Mourão pede pacificação na Igreja Universal

Tensão política entre comandos brasileiro e angolano geram desentendimentos entre os dois países

Em Angola, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) pediu uma pacificação das tensões dentro da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que já ocasionaram suspensão da direção de origem brasileira, criando tensão política entre os dois países. Ele falou sobre o desejo do governo brasileiro de chegar a um consenso entre as duas partes. 

Há um choque entre a direção brasileira da Universal, fundada e liderada pelo bispo Edir Macedo, e líderes angolanos que se rebelaram, passando a contestar o comando geral da igreja desde 2019. 

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“O governo brasileiro gostaria que se chegasse a um consenso entre essas duas partes e que o Estado angolano recebesse a delegação parlamentar brasileira que quer vir aqui para tentar chegar a um acordo e a um ponto em que se arrefeça as diferenças que ocorreram”, explicou Hamilton Mourão, em entrevista à Agência Lusa nesta sexta-feira, 16.

Recentemente, a direção angolana foi reconhecida como a legítima representante da instituição religiosa do País pelo governo angolano. Bispos e pastores brasileiros precisaram sair da Angola por não terem seus vistos renovados, além da suspensão da Record, emissora evangélica. As informações são do portal Metrópoles.

De acordo com Mourão, essa divisão interna criou não somente problemas no plano espiritual, como também no político. Ele defendeu a busca por uma pacificação, mesmo que não seja uma questão que envolva diretamente o governo brasileiro, tratando-se de uma questão mais privada.

O vice-presidente participou neste sábado, 17, da XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Luanda, Angola. Mourão permanecerá fora do País até, pelo menos, domingo, 18.

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