CPI da Covid: Roberto Dias e ex-coordenadora do PNI serão ouvidos nesta semana
Oitivas miram as autorizações e fiscalizações diante da importação de 20 milhões de doses da vacina CovaxinA CPI da Pandemia terá nesta semana pelo menos três oitivas. Na terça-feira, 6, a comissão deve ouvir a servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira. Na quarta-feira, 7, os senadores recebem Roberto Dias, servidor exonerado do Ministério da Saúde. Já na quinta-feira, 8, depõe Francieli Fontana, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Regina é apontada pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e pelo seu irmão, o servidor do MS Luis Ricardo Miranda, por autorizar e fiscalizar a importação de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. Contudo, a autorização teria sido realizada mesmo diante das divergências em relação ao contrato inicial.
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AssineO deputado federal Ricardo Barros (Progressitas-PR) negou as acusações de que teria feito parte das negociações para a compra de doses da vacina Covaxin. Em suas redes sociais, Barros também pontuou que não teve envolvimento com Regina Célia para a compra do imunizante. A CPI pretende ouvir o parlamentar.
Já Roberto Dias é acusado por Luiz Paulo Dominguetti de pedir propina de um dólar por dose de vacina para fechar o contrato com um vendedor de vacinas. Dias foi exonerado do cargo na última semana, menos de 24 horas depois de ser alvo da denúncia. Ele confirmou que se encontrou com o PM no dia 25 de fevereiro, mas negou ter oferecido qualquer propina ou favorecimento ao representante da Davati.
Após mudanças no calendário da CPI, o depoimento de Francieli Fontana Fantinato ficou para esta quinta. Ao deixar o cargo no dia 30 de junho, ela negou qualquer pressão do governo, mas criticou os atrasos de doses de vacinas e as declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a imunização.
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