Jogo Político: deputados cearenses divergem sobre impeachment de Bolsonaro
O tema foi discutido na última terça-feira, 29, no quadro "Confronto das Ideias". Os deputados federais cearenses Heitor Freire (PSL) e Célio Studart (PV) comentaramO debate a respeito dos pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi tema do programa Jogo Político, na última terça-feira, 29, no quadro “Confronto das Ideias”. Os deputados federais cearenses Heitor Freire (PSL) e Célio Studart (PV) explanaram seus pontos de vista sobre a questão que é objeto de um “superpedido de impeachment na Câmara.
Contra o impeachment do presidente, Freire disse que muitas acusações são feitas contra o gestor, mas as provas não são apresentadas na mesma proporção. “O que temos é muito discurso de ódio e ataques infundados. Além disso, o impeachment causará muita insegurança e perda de credibilidade junto à comunidade internacional”, destacou.
Seja assinante O POVO+
Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.
AssineE seguiu: “Porque não podemos esperar o resultado das próximas eleições? Eu sou contra o impeachment do presidente Bolsonaro. Se o brasileiro não estiver satisfeito, vai mostrar isso com o voto em 2022”, concluiu.
Já Studart cita suspeitas de intervenções na Polícia Federal e em setores ambientais. Sobre a gestão na pandemia, Célio disse que foi “extremamente danosa à população com mais de 500 mil mortos”. Segundo ele, é natural que “Na CPI da Covid já possam ser encontrados os supostos crimes materiais que levariam a elementos jurídicos para impedir o presidente”.
O parlamentar também citou a polarização entre Bolsonaro e Lula. Segundo ele, “parece ser eleitoralmente mais interessante para o PT que o governo siga registrando níveis questionáveis de desempenho do que impedi-lo agora”.