Guinness Book desautoriza uso de seu nome e desmente apoiadores de Bolsonaro sobre recorde

O livro dos recordes se manifesta contra o seu uso com motivações políticas e nega registro de recorde em ato pró-Bolsonaro

Em nota enviada ao jornal Estadão nesta terça-feira, 15, o Guinness desautorizou o uso do seu nome para ações políticas. A ação veio após apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmarem que o ato com motociclistas em São Paulo no último sábado, 12, havia entrado para o livro dos recordes.

“O Guinness World Records permanece neutro em relação às atividades políticas — tanto nacional quanto internacionalmente”, informou a entidade em nota ao jornal.

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“Não aceitamos inscrições de recordes que consideremos ter motivação política, e nos reservamos o direito de rejeitar ou cancelar uma inscrição de recorde se considerarmos que isso promove uma agenda política. Por se tratar de um evento de motivação políticas não permitimos o uso de nosso nome, plataforma ou serviços”, disse ainda.

Apoiadores do presidente alegam que o ato reuniu mais de 1 milhão de motociclistas. A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) escreveu no seu perfil nas redes sociais que o livro avaliava "novo recorde mundial". A estimativa da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, no entanto, é de que 12 mil motos tenham percorrido o trajeto de 129 quilômetros entre a Capital e Jundiaí.


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