CPI da Cagece: companhia nega acusações que basearam pedido de investigação em Caucaia

O presidente da Cagece, Neuri Freitas, nega que a companhia tenha sido notificada pelos problemas que basearam o requerimento de instauração da CPI

O presidente da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), Neuri Freitas, procurou O POVO para esclarecer as acusações que basearam o requerimento de instauração da CPI da Cagece em Caucaia. O pedido de abertura de uma comissão de investigação para apurar suposta falta de execução ou má-execução dos serviços de água e esgoto foi apresentado à Câmara Municipal pelo vereador Mersinho (PSD).

Neuri Freitas se disse assustado com o pedido de abertura, tendo tomado conhecimento pela imprensa. Nesta quarta, 26, foi divulgado que a Câmara de Caucaia já tem o número mínimo de assinaturas, 12, para a instalação da investigação.

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Segundo o presidente, a Cagece não chegou a ser notificada sobre as problemáticas que foram levantadas. O vereador autor do pedido, no entanto, alega que a companhia já tinha sido advertida por má qualidade nos serviços. Ele destacou ainda que a Câmara Municipal já havia aprovado um projeto que penaliza a Cagece em R$ 1 mil/dia por serviços abandonados ou incompletos.

Neuri Freitas afirma que há um contrato entre a companhia e a Prefeitura do município, fechado em 2019 e firmado até 2055. Segundo ele, as metas e investimentos estabelecidos no acordo permanecem sendo atendidos. “Nós temos, aproximadamente, uma ordem de R$ 1 bilhão no planejamento de investimento para Caucaia”, declarou.

O presidente da companhia afirmou ainda que esteve em reunião com o prefeito Vitor Valim (Pros) no último dia 7 de abril. Segundo relata, na ocasião, o gestor apresentou problemas em localidades cuja rede de esgoto não é de domínio da companhia.

“Recebi uma situação dele de algumas localidades que tinham rede de esgoto, mas não funcionava. Eram redes construídas pelo próprio município, mas que não tinha funcionalidade, ou seja, uma rede que não tinha tratamento e não era da Cagece. Então, o que nós propusemos: nós vamos recuperar esses sistemas”, afirmou, destacando que o projeto irá atender 15.100 residências e conta com um investimento na ordem de R$ 45 milhões.

Freitas destacou ainda outras iniciativas da companhia e se colocou “aberto” ao diálogo com os vereadores do município. O pedido de investigação ficará a cargo do presidente da Câmara, o vereador Dr. Tanilo Menezes. Segundo o parlamentar, a abertura da CPI será feita com muito cuidado. “Todo processo está sendo bem pensado e estruturado. O requerimento será submetido à procuradoria da Câmara para que todos os ritos ocorram na maneira mais transparência e que não hajam empecilhos”, ressaltou.

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