Ex-apoiador de Mayra, Tasso evita confrontar médica na CPI da Covid

A médica respondeu ao congressista por pouco mais de 5 minutos dos 15 aos quais ele teria direito para inquiri-la. Na sequência, Tasso passou a palavra para o senador Otto Alencar (PSD-BA)

Ex-apoiador de Mayra Pinheiro ao Senado Federal, em 2018,  Tasso Jereissati (PSDB-CE) preferiu não confrontá-la mais fortemente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A cearense secretária da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) depôs à comissão de inquérito nesta terça-feira, 25. 

A médica respondeu ao congressista por pouco mais de 5 minutos dos 15 aos quais ele teria direito para inquiri-la. Na sequência, Tasso passou a palavra para o senador Otto Alencar (PSD-BA). 

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O ex-governador do Ceará listou série de instituições de relevo nacional e internacional nas quais, segundo ele, Mayra não acredita, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), para perguntar em quem, de fato, confia a médica em matéria de evidências a serem seguidas.

"Boa tarde, senador Tasso, satisfação revê-lo. A primeira coisa, o senhor é cearense, conhece minha história de luta em defesa da vida e da dignidade de pacientes e profissionais. A primeira coisa que eu acredito é que nós devemos salvar a vida das pessoas diante de uma doença grave e incerta", afirmou Mayra.

Ela então disse que, assim como fez o senador, ela poderia também citar outras entidades e hospitais favoráveis aos protocolos clínicos para tratamento precoce da covid-19. A letalidade nas cidades é menor nesses locais, segundos a médica.

Ela afirmou lamentar as mortes das pessoas e dos grupos de profissionais que sucumbiram ao vírus. O senador respondeu que citou entidades oficiais, diferentemente dela, e adicionou que só tomará remédios se forem autorizados pela Anvisa. 

Tasso citou o senador Otto Alencar (PSD-BA), que havia dito que a hidroxicloroquina não é antiviral, e encerrou a participação. O senador já havia respondido à GloboNews que não tinha conhecimento das posições anticientíficas da médica. 

A OMS encerrou estudos com a hidroxicloroquina em março de 2021, após comprovar que o medicamento não reduz mortes por Covid-19.


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