"Eram marginais que estavam enfrentando a força da ordem", diz Mourão sobre mortes no Jacarezinho

Segundo o vice-presidente, as ações policiais enfrentam hoje "guerrilha urbana fortemente armada", classificados como um "inimigos no país".

Em entrevista para a Rádio O POVO CBN, nesta sexta-feira, 7, o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, comentou sobre a operação da Polícia Civil realizada nesta quinta-feira, 6, na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, que deixou um total de 25 mortos, entre eles o policial civil André Farias, baleado na cabeça, segundo autoridades. Para Mourão, o embate com o que chamou de "narco-quadrilhas" resultou na morte de pessoas que estavam "enfrentando a força da ordem". 

"Como você tem determinadas áreas da sociedade com grupo armado com 'armamento de guerra', com granada, com fuzil, e impedindo a ação do estado lá dentro, consequentemente, a partir daí houve um combate de encontro e eu tenho quase a absoluta certeza, não tenho todos os dados disso, que os mortos eram os marginais que estavam lá enfrentando a força da ordem", disse o vice-presidente. 

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Segundo Mourão, as ações policiais enfrentam hoje uma "guerrilha urbana fortemente armada". "A polícia entrou para cumprir mandatos que estavam ligados à exploração de menores pelo tráfico de drogas. Na entrada, o policial recebe um tiro na cabeça de um bandido que estava instalado em cima de uma laje. Isso é a mesma coisa que a gente tivesse combatendo no país um inimigo", diz.

Segundo a ONG Fogo Cruzado, laboratório de dados sobre violência armada, a ação resultante da operação policial no bairro do Jacarezinho foi a "segunda maior chacina da história da cidade". Até a manhã desta sexta, o Instituto Médico Legal (IML) recebeu os corpos de 19 das 25 pessoas que morreram no tiroteio. 

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