Grupo de advogados lançará movimento de oposição ao presidente da OAB-CE Erinaldo Dantas

Organizadores do movimento alegam que rompimento com gestão englobam o descumprimento das promessas de campanha e a perseguição política de funcionários ligados à Tesouraria e ausência de reuniões de diretorias

Um grupo de advogados composto por ex-aliados do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Ceará (OAB-CE), Erinaldo Dantas, rompeu com o atual gestor e está organizando o lançamento de uma nova oposição a ser lançada no próximo dia 12 de maio. As eleições para a direção da OAB-CE devem ocorrer em novembro deste ano.

Fazem parte do coletivo advogados que apoiaram a candidatura de Erinaldo nas últimas eleições da OAB-CE e aqueles que já faziam oposição à época do pleito passado, em 2018. Segundo os organizadores do movimento, os motivos que levaram ao rompimento englobam o descumprimento das promessas de campanha e perseguição política de funcionários da ligados à Tesouraria e ausência de reuniões de diretorias.

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O grupo conta com nomes da atual gestão como Pedro Bruno Amorim, secretário-geral da OAB-CE e Rodrigo Costa, Tesoureiro da OAB-CE, além dos presidentes da Caixa de Assistência dos Advogados do Ceará (Caace), Savio Aguiar, e da Associação Brasileira de Advogados no Ceará (ABA-CE), Andrei Aguiar.

Amorim diz haver ausência de disposição da atual gestão para incluir assuntos de interesse da classe nas sessões do Conselho do Pleno. "A promessa de campanha de redução da anuidade, em plena pandemia, não aconteceu mesmo havendo o repasse de R$ 1 milhão do Conselho Federal para ações diretas de auxílio à advocacia", alega.


Já Andrei Aguiar diz terem ocorrido cobranças por cursos online ofertados pela Escola Superior de Advocacia (ESA) e questiona a exigência pelo momento de crise econômica. "Em pleno ano de pandemia, quando os advogados têm passado por diversas dificuldades financeiras, isso não poderia acontecer”, defende.

Em resposta, Erinaldo afirmou que o movimento político durante a pandemia do coronavírus "é um desserviço e falta de respeito com a advocacia e com todos os que estão sendo afetados pela doença". Sem falar mais especificamente sobre as acusações, ele defendeu que está "priorizando a sensibilidade ao próximo" e fazendo um "trabalho profícuo" pela gestão. 

"Precisamos é colaborar com a advocacia e com toda a população. E é isso que vamos continuar fazendo: cumprindo o nosso papel institucional de garantir um Estado Democrático e de Direito e encampando lutas reais em prol de todos (as)", afirma o presidente. Ele destacou medidas em sua gestão, como o atendimento exclusivo à advocacia do INSS na sede da Seccional e a recente reunião com o superintendente do Ministério da Saúde no Ceará para garantir a vacinação da segunda dose do grupo prioritário (idosos). 

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