Luizianne critica mulheres conservadoras, repudia ministra Damares e pede "Fora, Bolsonaro"

Em vídeo, a deputada e ex-prefeita de Fortaleza repudiou a atuação do governo federal no combate à pandemia e na articulação de políticas para mulheres: "um desserviço", disse

Em homenagem aos Dia Internacional da Mulher, a deputada e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), gravou mensagem com pedido de “fora, Bolsonaro” e contra a atuação da ministra Damares Alves, à frente da pasta da Mulher, Família e dos Direitos Humanos. Luizianne também aproveitou o espaço para manifestar preocupações com a crise sanitária da Covid-19 e convocou à luta por vacinação em massa e auxílio emergencial “digno”.

Em vídeo, a petista questionou ainda “quem mandou matar Marielle?”, vereadora do Rio Janeiro assassinada em 14 de março de 2018. E pediu por mais respeito, em razão dos dramas enfrentados pela população feminina no Brasil, sobretudo durante a pandemia, como “tripla jornada de trabalho”, exposição à violência doméstica e dificuldade de inserção no mercado de trabalho

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Luizianne ainda afirmou a necessidade de mulheres feministas em contraponto a mulheres conservadoras que, segundo ela, retrocedem os direitos já conquistados. “Há sempre lugar para uma feminista na política, e todas as mulheres compreendendo a história serão feministas, é só questão de tempo”, disse.

A ministra Damares Alves é, atualmente, grande expoente do conservadorismo feminino no Brasil. Entretanto, a falta de identificação de brasileiras com a ministra não termina em Luizianne. Neste dia 8 de março, a ministra recebeu uma menção de repúdio em carta assinada por 82 entidades de diferentes movimentos sociais, com destaque para a ação da titular da pasta da Mulher contra a legalização do aborto.

“Repudiamos a ação da ministra Damares ao tentar impedir de forma criminosa o direito ao abortamento legal, mesmo em situação de violência sexual contra crianças e adolescentes. A maternidade deve ser uma decisão ou não será! Educação sexual para prevenir, anticoncepcionais para não engravidar e aborto legal para não morrer! Legalização já!”, afirma o manifesto, assinado por 82 entidades da sociedade civil, que representam mulheres, negros, LGBTs, advogados e outro segmentos sociais que lutam por direitos no País.

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