Decisão sobre lockdown no Interior será tomada por macrorregiões, diz Aprece

Tema foi principal ponto de debate em reunião que aconteceu nesta quinta-feira, 4, em Fortaleza, com o governador do Estado, Camilo Santana (PT), e o secretário da Saúde do Ceará (Sesa), Dr. Cabeto.

As decisões sobre a adoção de decretos mais rígidos, como o lockdown, para conter o avanço do novo coronavírus no Ceará acontecerá por meio de reuniões com cada macrorregião de saúde do Estado. Para fazer cumprir o decreto já estabelecido para Fortaleza a partir desta sexta-feira-5, prefeitos serão chamados para estudar quais medidas poderão ser adotadas, afirma o presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), Júnior Castro (PDT). 

A regionalização da Saúde do Ceará está representada por 22 microrregiões de saúde e 3 macrorregiões de saúde (Fortaleza,Sobral, Cariri), onde se estrutura o Sistema Estadual de Saúde.

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O calendário de reuniões e as estratégias para o Interior, segundo o presidente, foram os principais temas discutidos em reunião que aconteceu nesta quinta, de forma remota, com o governador do Estado, Camilo Santana (PT), o secretário da Saúde (Sesa) do Ceará, Dr. Cabeto, e o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), Evandro Leitão (PDT). 

"A gente vai decidir dentro das macrorregiões quais medidas que a gente vai adotar para evitar que, na mesma região, a gente tenha posições diferentes que podem complicar e dificultar o cumprimento dos decretos por parte da população", afirma o atual prefeito de Chorozinho, presidente da Aprece.

Atualmente, conforme o IntegraSUS, apenas quatro municípios cearenses não estão em risco alto ou altíssimo para a Covid-19: Russas, Pereiro, São João do Jaguaribe e Alto Santo. No entanto, a ideia é incluir todos nas discussões. "Como os munícipios, mesmo estando fora do nível alto, pertencem a macrorregião, é importante que participem para se engajar nas discussões", completa o presidente da Aprece. 

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