Em ato nesta quinta-feira, SindFort cobra diálogo sobre reforma da previdência de Fortaleza

Representantes dos servidores municipais pedem que haja diálogo a respeito da reforma previdenciária do município, que deve ser enviada nas próximas semanas

O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Fortaleza (SindFort) e demais lideranças sindicais realizam, na manhã desta quinta-feira, 11, manifestação em frente ao Gabinete do prefeito da Cidade, José Sarto (PDT). O ato ocorre em repúdio ao envio de projetos à Câmara de Vereadores que preparam terreno para a reforma da Previdência do Município, um deles já aprovado em primeiro turno, e que adequa a legislação municipal à norma federal para o tema.

Servidores alegam que não houve discussão com a categoria e que o envio e aprovação da mensagem foi “acelerada”. A manifestação desta quinta-feira foi convocada ainda na noite anterior enquanto servidores acompanhavam o desfecho da sessão na CMFor.

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“No dia 20 de janeiro, quando o Sindifort entregou a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2021 ao prefeito, ele garantiu que agendaria uma reunião para discutir as reivindicações da categoria, sendo uma das principais a questão da reforma da Previdência. No entanto, Sarto enviou a reforma para ser votada sem se reunir com o Sindifort ou qualquer entidade sindical”, escreveu o sindicato em postagem nas redes sociais.

O SindFort também criticou a Câmara de vereadores por ter votado uma das mensagens, “sem tempo de discussão com os servidores e nem com os próprios vereadores”. Ontem um grupo de representantes dos servidores passou o dia e parte da noite no local.

Além de reunião com a Prefeitura para discutir a reforma previdenciária, as entidades também cobram o reajuste salarial assegurado em lei, reivindicando 4,52% referente à inflação de 2020 (IPCA) e a negociação dos demais pontos da campanha salarial 2021.

O POVO solicitou posicionamento da Prefeitura de Fortaleza a respeito das questões supracitadas; segundo a prefeitura, o coordenador Especial de Articulação Política, Esio Feitosa, recebeu 17 representantes dos servidores municipais na manhã.

Em nota, o Executivo argumentou que "a legislação federal obriga os municípios brasileiros a realizarem a Reforma da Previdência, sob pena de ficarem em situação irregular (sem o Certificado de Regularidade Previdenciária), perdendo recursos e não conseguindo celebrar acordos, convênios, empréstimos e financiamentos". Esio Feitosa explicou que, se nada for feito, o Município terá de aportar, somente neste ano, R$ 402,6 milhões. Ele também chamou a atenção ainda para uma escalada do déficit de R$ 1 bilhão nos próximos dez anos.

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