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Interino por quatro meses, Pazuello assumirá Ministério da Saúde

Com a posse de Pazuello, chega ao fim um impasse de 121 dias. Durante o período mais crítico da pandemia de coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde permaneceu sem um ministro efetivo
21:35 | Set. 14, 2020
Autor Bemfica de Oliva
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Bemfica de Oliva Repórter
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Tipo Notícia

O general Eduardo Pazuello, que estava interinamente como ministro da Saúde desde maio, assumirá em definitivo a pasta. Ele, que ocupou o cargo de maneira provisória após o médico oncologista Nelson Teich pedir demissão, tomará posse como ministro efetivo nesta quarta-feira, 16. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Nos últimos quatro meses, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), não havia apontado um nome para substituir Teich, enquanto Pazuello resistia à ideia de assumir como ministro efetivo devido à críticas sobre o posicionamento das Forças Armadas em relação à crise do coronavírus. Ao contrário de outros militares em cargos de primeiro escalão do governo, ele é um general da ativa e chegou a cogitar, em julho, voltar à posição que ocupava anteriormente no Exército, no comando da 12ª Região Militar.

Com a posse de Pazuello, chega ao fim um impasse de 121 dias. Durante o período mais crítico da pandemia de coronavírus, que já contaminou mais de 4,3 milhões de pessoa e levou mais de 130 mil a óbito somente no Brasil, o Ministério da Saúde permaneceu sem um ministro efetivo. Os dois antecessores do general, os médicos Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta, pediram demissão do cargo por divergências com o presidente Jair Bolsonaro sobre as políticas a serem adotadas no combate à pandemia.

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Ao contrário de Teich e Mandetta, Pazuello não tem experiência na área de saúde. Ele coordenou as tropas do Exército durante as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, foi secretário da Fazenda de Roraima, entre 2018 e 2019, e desde então era comandante da 12ª Região Militar, em Manaus. Ele foi apontado por Nelson Teich como secretário-executivo do Ministério da Saúde (em substituição a João Gabbardo, que pediu demissão junto com Mandetta), segundo o então ministro, pela sua experiência em logística.

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