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Cearense chefe do Centro de Inteligência do Exército morre de coronavírus

O general, natural de Fortaleza, tinha 53 anos e estava internado no Hospital das Forças Armadas há dez dias
17:40 | Set. 08, 2020
Autor Alan Magno
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Alan Magno Estagiário de jornalismo
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Tipo Notícia
O chefe do Centro de Inteligência do Exército (CIE), o cearense Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira, morreu na manhã desta terça-feira, 8, vítima de complicações da Covid-19. O general, que tinha 53 anos, estava internado no Hospital das Forças Armadas há dez dias.

A morte inesperada de Sydrião causou enorme comoção entre os militares. Ele nasceu em 29 Abril de 1967, na cidade de Fortaleza e nutriu uma trajetória de sucesso no comando de diversos órgão militares e forças de segurança do país. Ele deixa uma viúva e dois filhos. 

Em nota, o Comando do Exército lamentou a morte do general sem citar a infecção pelo novo coronavírus e informou que o corpo será cremado em cerimônia restrita aos familiares. A despedida irá ocorrer nesta quarta-feira, 9, em um crematório localizado no município de Valparaíso de Goiás. 
 
Ainda em agosto, antes de testar positivo para o novo coronavírus, o general Sydrião integrou a comitiva brasileira que foi ao Líbano para prestar apoio após a explosão que devastou bairros inteiros na capital do país, Beirute. O grupo foi coordenado pelo ex-presidente Michel Temer, a pedido do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido). 

Como coronel, Sydrião comandou o Batalhão da Polícia do Exército de Brasília entre 2011 e 2013. O batalhão fez uma publicação de pesar sobre a morte do cearense. Se referindo a Sydrão como "nosso eterno comandante", o batalhão prestou solidariedade e família e destacou o "grande legado de amor, amizade, camaradagem e profissionalismo", deixado pelo militar. 

Sydrão foi ainda adido de Defesa e do Exército e Chefe da Cooperação Militar Brasileira no Paraguai, nos anos de 2015 e 2016 e como general, antes de assumir o CIE, comandou a 7ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Natal, Rio Grande do Norte que também fez uma publicação lamentando sua morte. 

A morte do general cearense repercutiu mesmo em órgãos de segurança com os quais não teve contato direto, como no caso do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Em nota de pesar a entidade pontuou que Sydrão "contribuiu de forma significativa para a capacitação dos militares do CBMDF, atuantes na área" e prestou condolências à família e amigos. 


Com informações da Agência Estado.


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