Participamos do

Família Queiroz depositou 27 vezes na conta de Michelle Bolsonaro, segundo revista

É um dado adicional em relação ao que se sabia, até aqui restrito a transferências que totalizavam R$ 24 mil para a conta de Michelle. A alegação de Bolsonaro sempre foi de que Queiroz transferiu os valores a ele para quitação de uma dívida de R$ 40 mil
18:00 | Ago. 07, 2020
Autor O Povo
Foto do autor
O Povo Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Uma quebra do sigilo bancário do policial militar aposentado Fabrício Queiroz revelo novos repasses financeiros dele para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A informação foi dada pela revista Crusoé nesta sexta-feira, 7.

É um dado adicional em relação ao que se sabia, até aqui restrito a transferências que totalizavam R$ 24 mil para a conta de Michelle. A alegação de Bolsonaro sempre foi de que Queiroz transferiu os valores a ele para quitação de uma dívida de R$ 40 mil. A mulher recebia o dinheiro porque, segundo Bolsonaro, ele não tinha condições de sair.

A revista mostra que os cheques de Queiroz não apontam para R$ 40 mil nem os R$ 24 mil: acumulam R$ 72 mil, na soma de 21 depósitos de 2011 e 2016, segundo a Crusoé. O jornal Folha de S. Paulo adiciona que os montantes ultrapassam o que foi publicado pela revista eletrônica.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Entre outro de 2011 a abril de 2013, Queiroz direcionou R$ 36 mil na conta de Michelle. Foram 12 cheques de R$ 3 mil. Dali a dezembro de 2016, o policial e ex-assessor de Flávio Bolsonaro depositou mais R$ 36 mil, divididos em nove cheques de R$ 4 mil.

Soma dos valores

A Folha também noticia que a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, transferiu R$ 17 mil para a esposa do presidente, entre os meses de janeiro e junho de 2011. A soma de todos os valores repassados a Michelle por Queiroz e Márcia totalizam R$ 89 mil. Foram 27 transferências.

A investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) aponta Queiroz como operador do esquema de aquisição indevida de parte dos salários dos servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), de 2007 a 2018. É o que se convencionou chamar de "rachadinha". Queiroz e a esposa estão em prisão domiciliar.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar