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Célio Studart diz não ter estrutura partidária para campanha e se coloca como independente

Político demarcou diferenças em relação à gestão de RC, mas evitou se definir como base ou oposição
21:47 | Ago. 05, 2020
Autor O Povo
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Pré-candidato a prefeito de Fortaleza, o deputado federal Célio Studart (PV) quer se apresentar ao eleitor como a "terceira via", uma opção à crescente polarização entre pedetistas e Capitão Wagner (Pros). Mais do que isso, como nome de fora dos grandes arranjos partidários e consequentemente financeiros com os quais estes dois polos irão medir forças nas urnas em novembro.

Na terceira entrevista da série com os 15 prefeituráveis, nesta quarta-feira, 5, na Rádio O POVO CBN, ele frisou ter sido eleito vereador de Fortaleza (2016) e deputado federal (2018) "sem apoio de grandes nomes da política cearense", somente com a força das redes sociais. E reforçou aos jornalistas Ítalo Coriolano, Farias Júnior, Rachel Gomes e Vitor Magalhães: "Eu, sim, realmente, não tenho estrutura partidária grande para concorrer."

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Segundo disse, ele está em fase de consulta ao Partido Verde para saber que estrutura terá para disputar a corrida eleitoral. "É um ponto a ser levado em consideração”, ele reconheceu, “mas não é um ponto que me amedronta. Não tenho receio, diferente de grande parte dos candidatos, que precisam buscar aliança de ‘N’ partidos, de concorrer sem apoio de nenhum”.

Questionado sobre como se situa em relação ao Paço, Studart não se identificou como base ou oposição a Roberto Cláudio, e disse que pode contribuir independentemente “de lado ou de partido político”.

Ao ser indagado sobre a aprovação do Conselho Gestor para início de estudos para construção de empreendimento imobiliário de mais 50 hectares na Área de Proteção Ambiental (APA) na Sabiaguaba, ele afirmou ser contrário à iniciativa.

“Analiso de forma muito crítica, tanto que fui imediatamente ao Ministério Pública pedir e ao Ibama solicitar que não permitisse qualquer votação sobre aquela área. Não tenho dúvida que nossa defesa fortaleceu”, afirmou sobre a decisão da autarquia federal embargou a realização de estudos na área.

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