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Governo do DF multa ministro Weintraub em R$ 2 mil por não usar máscara durante ato de apoio a Bolsonaro

O uso da máscara de proteção é obrigatório em áreas públicas da capital desde o dia 30 de maio. Quem for flagrado sem o acessório pode ser multado em até R$ 2 mil, além de responder pelo crime de infração de medida sanitária
12:46 | Jun. 15, 2020
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Tipo Notícia

O governo do Distrito Federal multou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em R$ 2 mil por ele não usar máscara durante um protesto de apoio ao governo Bolsonaro no domingo, 14, em Brasília. As informações são do portal G1 e Metrópoles.


O uso da máscara de proteção é obrigatório em áreas públicas da capital desde o dia 30 de maio. Quem for flagrado sem o acessório pode ser multado em até R$ 2 mil, além de responder pelo crime de infração de medida sanitária. A pena, neste caso, pode chegar a um ano de prisão.

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O valor da multa aplicada a Weintraub é o máximo da punição. A justificativa são os agravantes e o fato de ser obrigação da autoridade dar exemplo de conduta. Além do ministro, a maior parte dos manifestantes também estava sem máscara. Durante o ato, Weintraub provocou aglomeração, cumprimentou, tirou fotos e abraçou as pessoas.

Governo do DF multa ministro Weintraub em R$ 2 mil por não usar máscara durante ato de apoio a Bolsonaro.
Governo do DF multa ministro Weintraub em R$ 2 mil por não usar máscara durante ato de apoio a Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Twitter)


Apoiadores de Bolsonaro mudam local de ato após fechamento da Esplanada

Após fechamento da Esplanada, um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) protestaram no domingo, 14, na área central de Brasília. Grupos se reuniram no Setor Militar Urbano e na Praça do Buriti, em frente à sede do governo do Distrito Federal.

Ainda pela manhã, os participantes tentaram se reunir na Praça dos Três Poderes, contrariando o decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB), válido até a meia-noite deste domingo, que fechou a Esplanada dos Ministérios para evitar aglomerações e atos antidemocráticos. No entanto, mudaram o local por conta das restrições de acesso.

A manifestação era a favor do governo Bolsonaro e em defesa de medidas inconstitucionais, como o fechamento do Congresso, o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e uma intervenção militar.

A maior parte dos apoiadores se vestiu de verde e amarelo, carregando bandeiras do Brasil e faixas com dizeres contra o STF, como "o golpe já foi dado, a responsabilidade é colegiada", e "STF é uma vergonha).

A concentração no Setor Militar Urbano ocorreu pela manhã, próximo à Base Administrativa do Quartel-General do Exército. Por volta das 13 horas, o grupo começou a se dispersar. Já na Praça do Buriti, manifestantes continuaram o protesto nesta tarde, com aglomeração de militantes. Usando uma caixa de som, eles dirigiram críticas ao governador Ibaneis durante o ato.

Na noite de sábado, 13, governador de Brasília decretou o fechamento da Esplanada dos Ministérios da meia-noite até as 23h59min deste domingo. No texto, o chefe do Executivo local cita "ameaças declaradas por alguns manifestantes" e a "demanda urgente" de "contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública".

O texto prevê que manifestações poderão ser realizadas, "desde que comunicadas com antecedência e devidamente autorizadas pelo Secretário de Segurança do Distrito Federal".

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