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Em reunião ministerial do vídeo, Guedes teria pedido para "vender logo" o Banco do Brasil

A reunião foi gravada e submetida por Sergio Moro à Polícia Federal (PF) como prova da tentativa de interferência de Bolsonaro na Polícia Federal. Informação é da colunista Bela Megale, do O Globo

Na famigerada reunião ministerial do dia 22 de abril, o ministro da Economia, Paulo Guedes, teria pressionado pela venda do Banco do Brasil”. Segundo o titular, a estatal bancária "está bastante atrasado com relação a estrutura tecnológica encontrada em outras unidades financeiras". As declarações teriam ocorrido, segundo a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, no encontro de ministros cuja gravação  foi submetida pelo ex-ministro Sergio Moro à Polícia Federal (PF) como prova da tentativa de interferência de Bolsonaro na PF.

"Tem que vender logo a p**** do BB", teria dito Guedes, referendo-se ao Banco do Brasil.

Na reunião estavam presentes todos os então ministros do governo do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal também participaram da reunião. A gravação do encontro está em posse do Supremo Tribunal Federal (STF). A divulgação ou não do registro deve ser decidida hoje, 15, pelo ministro Celso de Mello.

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A colunista afirma ainda que interlocutores de Guedes destacaram que o ministro tem feito duras críticas ao Banco do Brasil e reclamado da atuação da instituição financeira quanto a liberação de crédito para empresas. O ministro estaria insatisfeito pois teria assumido “uma série de medidas para liberar créditos às instituições financeiras, mas que isso não tem chegado às empresas”. 

A insatisfação de Guedes se concentraria no Banco do Brasil, pois a instituição deveria “puxar a fila”, incentivando outras entidades bancárias a autorizarem cartas de crédito para empresas, especialmente em meio à pandemia e as medidas restritivas que fecharam a maior parte do comércio e setor de serviços no país, como forma de desacelerar a propagação da Covid-19. 


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