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Provocado, Bolsonaro rechaça chance de impeachment: "Vou sair em janeiro de 2027"

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já recebeu pedidos pela deposição do militar

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) rechaçou possibilidade de sofrer impeachment ou renunciar neste domingo, 10, na tradicional conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe do Executivo. Um dos visitantes lhe disse que a democracia pede renúncia ou impeachment, ao que o capitão reformado respondeu que só sairá da Presidência em janeiro de 2027, segundo a Folha de S. Paulo.

Na prática, o presidente assegurou que vencerá a corrida presidencial daqui a dois anos, quando deverá disputar a reeleição. A fala de Bolsonaro também é forma de assegurar que os mais de 20 pedidos de impeachment que repousam sobre a gaveta do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não irão prosperar.

Também para afastar margem de um processo e impedimento, além de minar a influência de Maia com demais parlamentares, o presidente tem feito acenos a partidos do intitulado Centrão, o que ocorre tanto na Câmara como no Senado Federal.

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Cargos federais estão sendo disponibilizados para que deputados e senadores emplaquem aliados em troca de apoio no Legislativo federal em pautas de interesse do Planalto.

O Banco do Nordeste (BNB), por exemplo, sediado em Fortaleza, que estaria entre o PL de Valdemar Costa Neto, condenado e preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito do mensalão petista, além do PP de Arthur Lira (PP-AL). O deputado está de olho na presidência da Câmara dos Deputados.

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